América-MG fica no quase e tem ano surpreendente
O ano de 2020 será lembrado por um longo tempo pelos torcedores do América-MG. A equipe fez campanhas inesquecíveis sob o comando do técnico Lisca, que carrega o peculiar termo doido, como única alcunha. Claro, o Coelho ficou “no quase” na Copa do Brasil e na Série B, mas teve um ano surpreendente.
Na Copa do Brasil o América-MG foi a sensação. Na primeira fase a equipe, entretanto, superou equipes modestas e não surpreendeu ninguém. Contudo, a partir das oitavas de final as surpresas começaram. O Coelho se deparou com o Corinthians nas oitavas de final, equipe, portanto, muito favorita para se classificar. Porém, o alvinegro não resistiu à loucura, à prancheta e à estratégia tática de Lisca: jogadas rápidas e antecipação de atacantes. Cuja arma resultava em contra-ataques rápidos.
O América-MG venceu por 1 a 0 na Neo Química Arena e empatou no Independência. Nas quartas de final bateu o Internacional por 1 a 0 no Beira Rio e perdeu pelo mesmo placar em Belo Horizonte. Entretanto, superou a equipe de Abel Braga nos pênaltis, por 6 a 5. Só sucumbiu diante do Palmeiras, favorito ao título contra o Grêmio.
Na Série B, Lisca também utilizou os contra-ataques rápidos. Por isso, a equipe quase colocou a mão na taça. Terminou em segundo lugar e perdeu o campeonato por um gol de saldo. O Coelho teve, então, 20 saldo de gols contra 21 da Chapecoense. Foram 20 vitórias, 13 empates, 5 derrotas e 64% de aproveitamento. Uma campanha inesquecível e um título que bateu na trave.
Porém Lisca pode tirar lições dessa campanha e quem sabe chegar ao título e surpreender novamente. Dessa vez na Série A.
(Foto: América-MG)