América-MG

Nem tudo está perdido

Não existe ‘momento bom’ para um revés, isso é fato. Entretanto, a derrota para o Paraná, na noite desta terça-feira, aconteceu na hora mais inadequada possível, principalmente por se tratar da reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

Nos dois jogos mais importantes para a sequência da competição, somamos apenas um ponto. Para completar, os resultados da rodada foram péssimos. Caímos para 6ª colocação e vimos a distância para o G-4 aumentar. Agora, são quatro pontos de diferença para o Coritiba.

A partir de agora, além de fazer nossa parte, precisamos torcer ainda mais contra aqueles que estão à frente do Coelhão na classificação. Aqueçam ainda mais os secadores e não deixem de acreditar no acesso. Não tem nada perdido!

O jogo

Minha preocupação veio antes da bola rolar. Apesar da péssima atuação contra a Ponte Preta, precisávamos do Felipe Azevedo ontem, e ele fez muita falta. A formação com Diego Ferreira na ponta direita e Geovane no outro lado era a certeza de fortes emoções.

Quando a partida começou, a convicção inicial passou a ser materializada. O América era melhor, mas não conseguia concluir uma trama ofensiva. Em contrapartida, toda vez que o Paraná tentava sair jogando e o Tigrão adiantava a marcação, o time visitante ficava perdido, fazendo a bola voltar facilmente para o nosso domínio. Não entendi o motivo dele não persistir com a ideia.

Percebi que não seria uma noite tranquila quando Juninho não marcou o primeiro por alguns milímetros. A sorte não estava conosco, diferentemente de ocasiões anteriores. Antes disso, ainda tivemos aquele bom chute do William Maranhão, e só. Mesmo assim, parecia que o placar seria aberto se tivéssemos um pouco mais competência, pois o Paraná não assustava.

O show de horrores começou no segundo tempo. Defendi o Tigrão na última sexta-feira, mas hoje não há como evitar a crítica. Rafael Bilu era para ter entrado na vaga de Leandro Silva, que viveu uma noite nebulosa desde a etapa inicial. Além disso, Tigrão demorou demais para mexer na equipe. Isso esgota a paciência de qualquer pessoa.

Foto: Daniel Hott/América

Nossa melhor chance aconteceu quando Lucas Kal acertou a trave. Muito pouco para uma equipe que necessitava da vitória para se manter na cola do G-4. Outro fato que me tirou do sério foi ver a lentidão do time. Parecia que estávamos aplicando uma goleada.

A péssima noite do América e do Leandro Silva foi fechada com dois gols do Paraná nas costas do lateral-direito. Logicamente que ele não é o único culpado pela derrota, menos ainda pelos gols, mas era nítida a necessidade de substituição. Falando nisso, pare encerrar com “chave de ouro”, Tigrão colocou o França na partida. Terça-feira difícil, meus amigos.

Recado final

Todo Americano está ciente de que a situação passou a ser delicada. Respeito todo e qualquer pensamento, mas, se você não confia mais no acesso, mantenha distância do Independência e não assista mais aos jogos. O AMÉRICA É PARA QUEM ACREDITA!

Restam cinco decisões. Jogadores e comissão técnica precisam do nosso apoio. Na próxima sexta-feira, visitamos o Londrina, no Estádio do Café, às 20h30. Parada duríssima, pois eles estão desesperados para fugir da zona do rebaixamento.

ACREDITA, AMÉRICA! #VamosSubirCoelho

Rafael Alves | @rafaelralves_

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