Parabéns, América!
Este que aqui escreve, na data de ontem, completou 24 anos de idade. Toda vez eu me pergunto porquê minha mãe não conseguiu esperar mais algumas horas. Afinal, o meu grande amor, a minha razão de existência, faz aniversário um dia após o meu.
Antes de iniciar o texto de hoje, muita coisa se passou pela minha mente. Lembranças boas e algumas ruins. Diferentemente da maioria das pessoas, eu me apego aquilo que foi bom. Portanto, resolvi compartilhar algumas desses pensamentos com vocês.
Não escolhi o América como meu time do coração. A paixão pelo Coelho nasceu naturalmente. De acordo com um relato familiar, na final do Campeonato Mineiro de 1999, eu estava acompanhando pela TV e gritando pelo Coelhão. Ainda segundo meus familiares, mesmo sem o título, continuei vibrando. Nascia ali o amor mais verdadeiro da minha vida.
Outra memória especial que eu guardo é do ano de 2009. Na ocasião, as condições financeiras da minha família não estavam fáceis. Para poder acompanhar o América na Série C, passei a guardar o dinheiro que eu utilizava para lanchar na escola. A estratégia deu certo. Estive presente em 90% das partidas, incluindo a decisão contra o ASA.
Poderia continuar falando sobre minhas histórias, mas não quero perder o motivo principal desse texto. São 108 anos de amor, conquistas e tradições. Como cantou o eterno Fernando Brant, “(…) Para sempre vou viver cantando, é do América o meu coração”.
Parabéns, Coelhão! Obrigado por cada alegria que você nos dá. Em toda nossa trajetória, vivemos momentos bons e ruins. Nenhuma tristeza vai nos separar. Juntos, daremos nossa volta por cima!