Diante de 30 mil torcedores no Mineirão, o Atlético fez a sua estreia na Primeira Liga.
A torcida estava em festa, com saudades de ver o time jogando, e já de início, o “Galo Doido” apareceu em campo com a taça da Florida Cup, mostrando a primeira conquista do clube no ano.
O time entrou bem e deu um show tático e técnico no Flamengo, que não conseguia sequer tocar a bola, que quando estava com a posse, tentava chegar ao ataque através de chutões e contra ataques rápidos, mas não funcionou. O Atlético era muito superior, e por muitas vezes chegou na cara do gol, desperdiçando os lances.
O segundo tempo começou e o Atlético não entrou em campo. O time dormiu, ou cansou. Ninguém mais correspondeu. Aguirre, tentou em vão substituir jogadores no momento em que o Galo tomou o primeiro gol de Guerrero, em um contra ataque mortal!
Enquanto o Galo dormia em campo, Muricy adiantou a marcação rubro negra, o que obrigava o Atlético a enveredar um esforço maior para sair jogando. O time cansado, não aguentou a pressão na marcação do Flamengo, e em outro contra ataque, tomou o segundo gol.
Aguirre olhou para o banco e não encontrou nenhum jogador com possibilidade de mudar a partida, tentou e fez o que pôde. Colocou em campo, além de Lucas Cândido, que já havia entrado no lugar de Giovanni Augusto, Dodô e Pablo, que nada acrescentaram e o jogo terminou com o Flamengo levando a primeira vitória no ano.
Fico com uma dúvida. O apagão do segundo tempo teve como motivo a condição física ou falta de motivação no campeonato?
Seja o que for, Aguirre não teve muito o que fazer, visto que Hyuri, Cazares e Erazo, recém contratados, não puderam entrar em campo em função de não estarem inscritos no BID, além é claro, das ausências de Luan, Tiago Ribeiro e Carlos, que estão no Departamento Médico, e também a ausência do zagueiro Jemerson, que foi negociado para a Europa.
Como curiosidade, parece que a economia será a tônica do campeonato, visto que faltaram gandulas (contei apenas 4), bolas e até o spray do árbitro. As placas de publicidade não foram vendidas, a não ser uma placa da Penalty, fornecedora da bola do jogo. E para finalizar no item curiosidade, os árbitros não apresentaram em seus uniformes, nenhuma menção à CBF.
Por Leo Koscky
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