Rafael da Cruz Rodrigues, o Rafael Assis, atacante de 25 anos, natural de Visconde do Rio Branco em Minas Gerais. Começou nas divisões de base do Fluminense entre 2011 e 2012, teve passagens ainda por Tupi/MG, Esportivo/RS, Caldense/MG, Anápolis/GO e passado pelo futebol francês e português, até chegar ao Timbu
Rafael Assis teve um bate papo bem descontraído com o MF. Acompanhe conosco e conheça um pouco mais sobre ele.
MF – Rafael, você é natural de Visconde do Rio Branco/MG, como foi seu começo no futebol e como chegou nas categorias de base do Fluminense/RJ?
Rafael Assis – Comecei jogando na escolinha de Visconde do Rio Branco. E em um jogo amistoso que disputei, alguns olheiros do Fluminense estavam presentes. Eles gostaram muito de mim, do meu futebol. Então fui selecionado para fazer uma série de testes e, no fim, acabou dando tudo certo. Fui aprovado e entrei para as categorias de base do Fluminense, dando início a minha caminhada dentro do futebol.
MF – A torcida alvirrubra ainda sabe pouco sobre seu caminho no futebol, mas o Rafael Assis teve uma curta passagem no futebol francês (2014), fala um pouco dessa experiência, adaptação, as dificuldades da língua etc.
Rafael Assis – Foi uma adaptação um pouco complicada, tive muita dificuldade, principalmente com a língua e a alimentação. Por isso oscilei um pouco e não consegui apresentar todo meu potencial, com a regularidade que eu esperava. O jogo lá é de muito contato, faltoso. E sou um jogador que busca mais a velocidade, o drible, indo pra cima dos adversários. Podemos acompanhar o próprio Neymar sofrendo com essa “caça” dos adversários na última temporada. Mesmo assim, tenho essa passagem na França como fundamental na minha carreira. Foi um período de apenas seis meses, mas aprendi bastante. Sem dúvida, me tornei um cara mais experiente. Foi realmente importante para mim.
MF – Com duas passagens pelo TUPI/MG (2013 e 2015), tem um carinho especial pelo clube? A proximidade com a família foi um dos fatores que te levaram até lá?
Rafael Assis – Em 2013, quando ainda era da base do Fluminense, fui para o Tupi/MG pela primeira vez por empréstimo. Lá, estreei como profissional e vivi momentos muito bons dentro do clube. Fiz um Campeonato Mineiro bacana e acabei sendo indicado como uma das revelações da competição. Voltei em 2015 e novamente tive um desempenho legal. Por tudo isso, posso dizer que sim, o Tupi é um clube que tenho muito carinho e sou muito grato a todos.
MF – Você disputou alguns estaduais (mineiro, goiano, pernambucano). Tem algum que você considera o mais difícil?
Rafael Assis – Por mais que tenhamos vencido o Pernambucano, eu o vejo como o mais difícil e complicado de todos que disputei. É uma competição muito nivelada, de valor grande para todas as equipes. Por exemplo, o Central, chegou à final eliminando o Sport e deixando o Santa Cruz para trás. Outros times como o Salgueiro e o Afogados também complicaram o nosso jogo. Então, mesmo tendo vencido, acredito que ele seja o mais difícil.
MF – Sobre a passagem no Sanjoanense, clube anterior ao timbu, como você considera sua passagem por Portugal? Quais as semelhanças e as dificuldades em relação ao futebol brasileiro?
Rafael Assis – Em Portugal tive uma passagem muito boa. É um país que tem algumas semelhanças com o Brasil, então o idioma e a comida não foram obstáculos. Em relação ao futebol, pelo fato de ser um jogo mais intenso, é um pouco diferente do brasileiro, porém consegui me adaptar bem e pude viver bons momentos no Sanjoanense/POR. Foi uma passagem proveitosa, mais uma experiência bacana que tive na carreira, muito importante para meu crescimento e na minha carreira.
MF – Como foi a negociação até chegar ao NÁUTICO? O acordo demorou ou você topou o projeto rapidamente?
Rafael Assis – Quando fiquei sabendo da oportunidade de ir para o Náutico, eu não pensei duas vezes em aceitar o convite. Após retornar de Portugal, fiquei um tempo parado e isso é sempre complicado para um jogador. Graças ao Francis (empresário) pude retomar minha carreira. Ele acreditou em mim e no meu potencial. A negociação foi bem tranquila e rápida. O Náutico é um grande clube e estou muito feliz por estar aqui.
MF – Como foi a reação sua e do grupo nessa troca de comando no timbu? O que achou do Márcio Goiano ?
Rafael Assis – O Márcio Goiano é um treinador espetacular. Um cara que sempre orienta o time, que nos dá liberdade para conversar também, algo que hoje em dia, é fundamental em qualquer elenco. Acredito muito no trabalho dele para nos guiar aos nossos objetivos nessa temporada. Enfim, é um técnico inteligente que a gente confia bastante.
MF – Quais seus objetivos pessoais no futebol e com o Náutico, pretende ficar pra 2019?
Rafael Assis – Meu maior objetivo, hoje, é colocar o Náutico na Série B. Conseguir esse acesso é muito importante pra gente. Estamos em uma sequência muito boa, uma crescente na competição com cinco vitórias seguidas. Porém é exatamente agora que precisamos estar com a atenção máxima e continuar focados para dar sequência ao bom trabalho que vem sendo feito. As coisas vão fluir e acredito bastante no nosso acesso. Com as coisas se encaminhando bem dentro de campo para nós, é o mais importante para mim, a partir disso a gente pode começar a pensar numa renovação, que claro, se acontecer eu ficarei muito feliz.
MF – Manda um recado para todos os colunistas e leitores do site Mercado do Futebol.
Rafael Assis – E aí, galera do Mercado do Futebol! Fiquei muito feliz pelo convite e muito grato pelo bate papo. Desejo a todos muito sucesso. Sempre que precisarem estarei à disposição. Um grande abraço e fiquem com Deus. Até logo!
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