Arquibancada Alvirrubra

Entrevista com o volante Maylson

Maylson Barbosa Teixeira nasceu no dia 6 de março de 1989 na cidade de São Bernardo do Campo-SP. Revelado no profissional do Grêmio FBPA. Possuis passagens por Chapecoense, Figueirense, Náutico e Sport. Conhecido e reconhecido por ter bom passe e ser polivalente

 

1- Um esporte além do futebol?  R: Futsal e vôlei.

2- Música nacional ou internacional?  R: Músicas nacionais.

3- Um local para viajar?  R: Ilhas Maldivas.

4- Um momento marcante?  R: Nascimento da minha filha.

5- Maior orgulho?  R: Meus pais.

6- Maior arrependimento?  R: Arrependimento não tenho ou lembro.

7- Um filme?  R: Até o último homem.

8- Uma música?  R:  Sei é bem assim – Waguinho.

9- Comida favorita?  R: Churrasco.

10- Doce ou salgado?  R: Salgado.

 

1- Fostes revelado no Grêmio FBPA. Quais os principais ensinamentos daquela época? Como foi permanecer por muitos anos no plantel profissional do Imortal? O ano de 2010 foi o melhor de sua passagem pelo tricolor e por qual motivo? Naqueles anos, a equipe passava pelo jejum de conquistas, como analisas esta transição entre os anos que esteve por lá e o momento atual do Grêmio? Como foi sua saída de São Bernardo do Campo para Porto Alegre?

R: Grêmio me formou um homem. Cheguei lá aos 15 e sai aos 21, foi um sonho realizado ter jogado no Grêmio. Virei profissional lá. Agradeço muito tudo que Grêmio fez por mim, em 2010 foi melhor ano meu lá. Tive sequência de jogos e confiança dos treinadores. Foi um ano muito bom e, por 2009 ter jogado pela seleção de base, no sul-americano e mundial, ajudou bastante no meu amadurecimento. Todo time grande passa por um momento difícil e sem conquista de títulos, importante que no momento atual Grêmio está muito bem. Vem de conquistas importantes, a torcida e o clube lá merecem. Sai de São Bernardo com 15 anos depois de um torneio em Buritama, interior de São Paulo, fui para avaliação, depois de duas semanas fui aprovado e já fiquei direto. Gostei demais de Porto Alegre.

 

2- Teve passagens por Sport, Portuguesa, Figueirense, Criciúma e Chapecoense. Como analisas estas passagens em específico? Acreditas que o seu bom desempenho no Figueirense, o fez ter outras oportunidades em clubes catarinenses? Quais as diferenças entre o futebol catarinense, paulista e pernambucano? Como analisas sua passagem pela seleção nacional de base? Poderia destacar um momento com a camisa canarinha?

R: Gostei bastante do Sport. É uma equipe grande de uma torcida gigante e naquele ano 2011 foi bom particularmente e coletivamente, melhor ainda pois conseguimos o objetivo do clube, que era conquistar o acesso à Série A. Portuguesa infelizmente foi o pior momento. Não tenho muito do que falar da minha passagem pelo clube. No Figueirense foi top, me destaquei bastante. A equipe era boa, muito forte e conseguimos o objetivo do clube, que era subir à Série A, eles tem uma torcida fera e cidade de Florianópolis é muito boa de morar. Foi para mim um ano marcante e inesquecível. O Criciúma é um clube de excelente. Eles possuem ótima estrutura e gostei bastante da cidade também, foi uma pena ter caído aquele ano e eu ter tido que operar o joelho. Porém, é um clube ótimo para se trabalhar. A Chapecoense é um clube que todo mundo tem carinho, um time que vem crescendo todo ano e não é à toa que está na Série A há algum tempo. Gostei demais de ter jogado lá. É uma pena a tragedia que aconteceu em 2016. Conhecia 80% do pessoal que faleceu. Tinha muitos amigos lá. Para mim é uma conquista gigantesca ter jogado na seleção. Por mais que seja de base é um sonho de todo garoto um dia vestir a camisa da seleção e graças a Deus tive esse prazer essa honra. Todos os momentos foram marcantes, desde a primeira convocação até a final do mundial.

Imagem: Red Bull Brasil.

 

3- Nos últimos anos passou por Red Bull Brasil e Náutico. Como poderia analisar a torcida e a estrutura de ambas as equipes? O Red Bull Brasil tem potencial para chegar próximo dos tradicionais times de Guarani e Ponte Preta em Campinas? Acreditas que o Náutico possa se recuperar e chegar ao retorno à Série B do Brasileiro?

R: O Red Bull é um clube de excelência. Possuem uma estrutura profissional diferenciada. É um clube que não lhe deixa faltar nada. É uma pena já não estar numa Série C ou B. O Náutico foi um lugar que me acolheram muito bem. Me senti a vontade lá e a torcida é muito fanática. É um clube que tenho certeza que logo estará na série B novamente e, quem sabe, até na Série A

 

4- Como vês a sua mudança de posição trocando de volante e meio-campista ou vice-versa, preferes atuar de segundo volante ou do meio pensativo que cadencia as jogadas? Para o futuro, já tem um novo clube em vista?

R: Joguei a carreira toda de meia e volante. Já atuei até como lateral-direito. Mas volante e meia é as funções que mais gosto e que sei que posso render bem nessas funções.

 

Imagem: Red Bull Brasil.

Jean Lucas

Jornalista por formação, Geógrafo nas horas vagas, dono de um conhecimento vasto sobre o futebol, países e curiosidades que vocês somente verão em minhas matérias.

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