O zagueiro Rafael Alves Ribeiro de 21 anos é um dos atletas crias da base do Náutico. Promovido ao time profissional em 2016, o jogador nos concedeu uma entrevista exclusiva onde ele conta um pouco da sua trajetória no futebol. Confira:
1- Rafael, você é cria da base do Náutico, e hoje está no profissional defendendo as cores alvirrubras. Como foi teu processo de desenvolvimento dentro do clube?
R- Meu processo de desenvolvimento dentro clube, cheguei no náutico em setembro de 2014 no meu primeiro ano para disputar no sub-20. Subir em janeiro de 2016 para o profissional e de lá pra cá venho aprendendo muito, e acredito que estou melhorando a cada dia. O Náutico tem o um CT bastante desenvolvido e nos dar condições muito boas para trabalhar e evoluir.
2- Muitos garotos da base deixam suas famílias cedo para ir atrás do sonho de ser jogador de futebol, com você acredito que não tenha sido diferente. Como foi sua trajetória, até a vinda para o Náutico?
R- Sim, de fato acredito que a maioria dos jogadores deixam suas famílias para seguir seu sonho, comigo não foi diferente, sai de casa tinha 16 anos fui para um clube pequeno do RJ o Serra Macaense no ano de 2012, no qual fiquei 1 ano no juvenil e um tempo depois fui viajei a São Paulo, aonde assinei meu primeiro contrato. Lembro com se fosse hoje eu estava conversando com a minha mãe, fazendo muitos planos e feliz por estar fazendo o que eu mais gosto, fiquei um ano no time de São Paulo, que se chama Comercial FC de (Ribeirão Preto), então foi aí que o meu antigo empresário me trouxe pro náutico, em 2014 e estou aqui até hoje. Graças a Deus.
3- Quais as suas principais metas que ainda quer alcançar em sua carreira como jogador?
R- Minha principal meta é primeiramente alcançar a confiança de todos, seja com a diretoria, torcida, e etc. E para isso preciso trabalhar bastante, e é o que eu sigo fazendo porque querendo ou não, ainda sou uma promessa e não conquistei nada, ainda nada fiz para que eu seja uma verdadeira realidade. Mas acredito que o tempo e o trabalho eu vou conseguir conquistar a confiança de todos, acho que todo jogador que sobe da base pensa dessa maneira.
4- A primeira partida como profissional é sempre marcante na vida de um jogador sempre tem aquele nervosismo bom, você lembra a sua primeira partida como foi?
Infelizmente minha primeira partida não trás recordações boas, mas dessa partida tiro como aprendizado, acredito que tudo é aprendizado. Acabei não jogando tão bem, tive um lesão, e acredito que o pior de tudo foi o time ter perdido.
5- Sabendo que por ser da base a torcida ‘’pega no pé’’, por isso a responsabilidade tem que ser dobrada, como você encara isso?
R- Sobre responsabilidade, acredito que todos os jogadores carregam um peso muito grande, sendo ele jovem ou um pouco mais experiente, sem contar que camisa do náutico é grande, temos a pressão de sempre jogar bem e eu encaro como algo normal e qualquer lugar onde eu estiver irei ter muita responsabilidade.
6- Quais são seus objetivos para essa temporada 2018 no Náutico?
R- Meu objetivo é jogar o máximo de jogos possíveis, e ajudar o náutico a conquistar os seus objetivos. E o náutico indo bem, eu jogando bem, acho que é inevitável não acontece coisar boas pra minha carreira.
7- Dentro da realidade em que o time do Náutico se encontra, folha salarial reduzida, histórico de rebaixamentos, muito tempo sem disputar a elite do futebol, vocês jogadores projetam seu futuro aqui no clube, almejando o tão sonhado acesso (que pode ser conquistado no próximo ano) têm noção dos reflexos que essa conquista faria em sua carreira?
R- O náutico é uma vitrine, e no momento eu só penso em ajudar o clube, só penso em tirar o time dessa situação desagradável no qual o Náutico não merece, pela história que tem. E com certeza eu conquistando essas metas seria uma conquista no qual me orgulharia muito.
8. O zagueiro tem como obrigação principal defender a meta de seu clube, no entanto sempre que tem oportunidade, pode virar atacante e definir uma partida. Qual é o seu conselho para a nova geração de zagueiros que está por vir no país?
R- Ah, o meu conselho é que se preocupe primeiro em fazer o seu papel que é “defender”, e se a oportunidade aparecer, capriche porque é difícil aparecer oportunidades pra nós zagueiro.
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