Estava tranquilo, apesar da derrota do último domingo (27), quando fui surpreendido, assim como qualquer torcedor, com a publicação do atacante Rafael Moura em seu Instagram. Busquei a leitura em portais esportivos, ouvi programas de debate e cheguei a uma conclusão que resolvi compartilhar neste texto com toda família americana.
Rafael Moura foi contratado para ser o camisa 9 da temporada. Sua chegada dividiu opiniões entre a torcida americana. Cansei de presenciar debates sobre o jogador. Enquanto uns aprovaram, outros não aceitaram o “He-Man” no CT Lanna Drumond. Particularmente, optei pelo silêncio e não criei expectativa. O fato do atleta ser um homem de confiança de Enderson Moreira me deixou tranquilo.
Pelo Campeonato Mineiro, Rafael Moura marcou apenas dois gols. Claro que a lesão no púbis atrapalhou o seu desempenho, não serei injusto ao condená-lo. Porém, ao invés de lembrar disso, falaremos de atuação. No estadual, o atacante não convenceu. Além disso, o primeiro gol dele demorou bastante para acontecer.
A reportagem de um dos portais deu ênfase à partida contra o Palmeiras, pela Copa do Brasil, no Allianz Parque. Ao ser substituído, Rafael Moura, já sentado no banco de reservas, falou: “O Serginho não toca uma bola! Eu não tô bravo com a substituição, não!”. É óbvio que o jornalista quis dar a ideia de que um problema no elenco seria uma das causas para a possível saída do atacante. Acho muito difícil, mas não descarto essa possibilidade.
Já no Brasileirão, o camisa 9 passou a ser substituído com frequência até chegar a sentar no banco de reservas. Na partida contra o Botafogo, entrou durante o jogo e deu assistência para o gol de Juninho. Balançou as redes por duas vezes: uma vez contra o Vasco e outra diante do São Paulo. Mas suas atuações seguem muito abaixo do esperado.
A postagem
Confesso a vocês que eu queria permanecer calado, mas não resisti. A partir do momento que um atleta demonstra publicamente o desejo de sair de um clube, não há muito o que fazer. Espero uma atitude contundente e rígida por parte da nossa diretoria. Não há argumentos. Todos sabem o significado desta mensagem. Sinceramente, não tem explicação.
Rafael Moura tem seis partidas pelo Brasileirão. Curiosamente, manifestou a vontade de sair do América antes que fique impossibilitado de disputar a competição por outro clube. O atleta tem 35 anos de idade, mas não utiliza sua experiência a seu favor.
O América é gigante e tem história, Rafael Moura. O América é muito maior que você e qualquer outro que vestiu ou vestirá essa camisa. São 106 anos de tradição. Respeite a instituição e a torcida. Se quiser sair, tenha hombridade e vá embora, cumpra sua palavra. Respeite o América Futebol Clube. Sem mais!
“A porta da rua é serventia da casa”.
Foto: Mourão Panda/América
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