Numa bobeira, a derrota

Fomos superados pelo Grêmio. Sabíamos, desde o início, o quão difícil é encarar o atual campeão da América em Porto Alegre. No geral, gostei do comportamento da equipe, mas as falhas cruciais seguem prejudicando o time, principalmente no placar. O gol de Éverton foi um erro grotesco do sistema defensivo, principalmente de Jori, mas vou expor isso ao longo do texto.

Caímos duas posições na tabela. Agora, estamos ocupando a 13ª colocação, permanecendo com o mesmo número de pontos. Na próxima quarta-feira (13), às 16h, enfrentaremos a Chapecoense na Arena Independência. Assim como contra o Atlético-PR, vamos para o confronto necessitando de um resultado positivo. Será a última rodada antes da paralisação para a Copa do Mundo. Uma vitória nos traz uma situação bem confortável durante a pausa.

Depois de mais duas derrotas seguidas, voltar a jogar em casa se torna um fator importante visando a recuperação no Campeonato Brasileiro. Quarta-feira será a última oportunidade para vermos o América neste mês. Logo, a presença da torcida no Independência tem que ser o principal trunfo para garantirmos uma Copa do Mundo tranquila.

Um erro anunciado e fatal 

Não poderíamos esperar outro início de jogo. Era óbvio que o Grêmio viria para cima com tudo em busca do primeiro gol. Para o América, não havia outra opção além de defender, exercendo uma marcação forte em seu campo de defesa. Até que o Coelhão tentou com chutes de Gerson Magrão e Ademir, mas as tentativas não surtiram efeito e nem assustaram Marcelo Grohe.

Quando, aos 14 minutos, houve aquela cobrança de escanteio que resultou numa bola no travessão, percebi que o gol deles não demoraria muito para acontecer. Nesse lance, destaco negativamente o Jori. Goleiro que sai daquela forma numa das principais jogadas ofensivas da equipe adversário não tem noção do quão perigoso é o ataque rival.

Assim, veio o lance que definiu o jogo. Mais uma vez, um jogador adversário surge por trás da marcação dos laterais do América. Foi assim contra São Paulo e Atlético-MG. Agora, o Grêmio reforça esse grave erro. Éverton surgiu de um lugar óbvio surpreendendo a defesa americana. E o Jori? Ah, Jori… Colaborou demais!

O empate nas mãos de Grohe

O panorama da partida seguiu o mesmo: Grêmio em cima e América se defendendo. Mas a primeira boa chance da segunda etapa foi do Coelhão. Aderlan, que jamais pode ser reserva no time, inverteu a jogada para o lado esquerdo e, de primeira, Gerson Magrão chutou para uma linda defesa de Marcelo Grohe. Posso até ser massacrado, mas eu gostei desse trio de ataque, até porque não é difícil superar as atuações de Luan e Judivan.

Nos lances rápidos, o Grêmio sempre assustou. Éverton, o melhor em campo, na minha visão, quando acionado, era fatal. Bem marcado, as situações ofensivas deles se tornavam sem sucesso, mas bastava um momento livre para ele causar sufoco e acionar Jori, como um chute baixo e perigoso aos 37 minutos.

Já próximo do fim, Grohe apareceu novamente. Wesley cobrou falta com muita perfeição e achou Rafael Moura próximo à pequena área. O centroavante cabeceou firme e o goleiro do Grêmio fez mais uma bela defesa, evitando o nosso gol de empate. Realmente, milagrohe.

Reflexão