PARABÉNS PARANÁ CLUBE!

Paraná Clube foi fundado em 19 de dezembro de 1989, após uma fusão entre Colorado Esporte Clube e Esporte Clube Pinheiros.

A primeira participação em campeonatos envolvendo o Paraná Clube foi o Campeonato Paranaense de Futebol de 1990, que iniciou-se em fevereiro. Depois de um longo campeonato, o Paraná foi eliminado nas semifinais, terminando a competição em terceiro lugar.

A primeira conquista paranista foi em 1990, quando o clube terminou em primeiro lugar em um quadrangular denominado Seletiva Qualificatória Paranaense para a Série C. Essa foi a alavanca que levou o Tricolor a Série C do Campeonato Brasileiro de onde, novamente, acabou eliminado na semifinal, mas a equipe conquistou o acesso para a Série B em 1991 terminando em 3º lugar na classificação final, quando 4 equipes subiam.

O clube começou a dar resultados, conquistando o Campeonato Paranaense de Futebol de 1991, em sua segunda participação, após um empate contra o Coritiba por 1 a 1 no Couto Pereira. Foram 17 vitórias em 26 jogos e a goleada contra o Londrina por 6 a 1, iniciava seu período de triunfos.

Após ser derrotado nas semifinais do estadual de 1992, o clube jogou sua força na Série B de 1992, quando conquistou o título após eliminar, nas semifinais, o Santa Cruz fora de casa, no Estádio do Arruda, e derrotar o Vitória, em Salvador, por 1 a 0 no Estádio da Fonte Nova. A partir de então, o clube paranista entrou na elite do futebol brasileiro.

Ainda em 1992, o Paraná disputou sua primeira competição nacional, a Copa do Brasil de Futebol. Na estreia, 1 a 1 contra o Democrata em Governador Valadares, e em Curitiba, o time venceu por 2 a 1. No dia 18 de setembro, já pelas oitavas de final, uma vitória sobre o Grêmio, primeira derrota da história dos gaúchos jogando em casa pela competição. O 1 a 0, contudo, foi ofuscado pela derrota na volta, quando o placar de 2 a 1 sofrido em Curitiba, custou a eliminação pelo critério dos gols fora de casa.

O Paraná abriu uma grande dinastia no estado, sagrando-se pentacampeão do estado nos anos seguintes, entre 1993 a 1997. O terceiro título consecutivo, em 1995 (e quarto de sua história), foi contra o rival Coritiba, com placar de 1 a 0 e gol aos 45 minutos do 2º tempo no Estádio do Pinheirão, com quase 30 mil torcedores presentes.

No tetra, em 1996, o Paraná repetiu o feito: vitória sobre o Coxa por 1 a 0, com um gol aos 43 minutos da etapa final por Ricardinho, no estádio do rival. Sob o comando de Rubens Minelli, em 1997, o clube paranista veio a conquistar o quinto título seguido, quando derrotou o União Bandeirante por 3 a 0.

Em 1998, o Paraná perdeu a chance do hexa-campeonato estadual, terminando a competição em terceiro e no Campeonato Brasileiro, o clube conseguiu se manter na elite na última rodada, vencendo o Flamengo na Vila Olímpica do Boqueirão.

Em 1998, o tricolor do Paraná estreou contra o recém-rebaixado Fluminense, com vitória por 2 a 0 no Maracanã e eliminando a necessidade de jogo de volta. Depois, a vitória por 1 a 0 em casa e o 1 a 1 em Belo Horizonte bastaram para eliminar o Atlético Mineiro na Copa do Brasil, porém, o sonho acabou nas quartas de final, com duas derrotas pelo placar mínimo e diante do Santos.

Foi no começo da década de 2000 que o clube recuperou seu momento de glórias, após uma estiagem de títulos estaduais que se iniciou em 1998. Pela Copa do Brasil, o Paraná ficou nas fases finais.

Em 1999, o Paraná foi eliminado da Copa do Brasil ainda na 1ª fase, pelo inexpressivo Camaçari, com derrota por 2 a 0 na Bahia e vitória por 2 a 1 em casa.

Em 2000, o Paraná estreou contra o Americano, classificando-se com o placar de 1 a 1 em Campos dos Goytacazes-RJ e vitória de 2 a 1 em Curitiba. Na 2ª rodada, derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro em casa, sem direito sequer a jogo de volta.

Pelo Campeonato Brasileiro de 1999, com diversas intervenções da CBF para beneficiar os chamados “grandes” ou os integrantes do Clube dos 13 a se livrarem de uma segunda divisão, foi feito uma média de pontos do Brasileirão de 1998 e 1999, onde o Paraná terminou na 17º colocação em um torneio de 24, fazendo com que o clube fosse para a Segunda Divisão, que no ano seguinte, devido a esse e outros critérios, foi unificada como sendo a Copa João Havelange, dividida por módulos. Porém, foi na Copa João Havelange, realizada em 2000, que o Paraná retornaria ao cenário nacional.

Com a confusão armada pelo Gama contra a CBF e o Botafogo de Futebol e Regatas, o Campeonato Brasileiro acabou não sendo realizado, entrando em seu lugar a Copa João Havelange, organizada pelo Clube dos Treze e com a inclusão de clubes como Fluminense Football Club, Bahia, Juventude, América Mineiro e o próprio Botafogo, mas que na verdade deveriam estar na antiga Segunda Divisão, caso este campeonato tivesse sido organizado pela CBF, impedida pela justiça desta tarefa. Com o campeonato inchado, devido a presença de 114 equipes divididas em módulos azul, amarelo, verde e branco, o Clube dos Treze recusou a presença do Paraná Clube entre as principais equipes, o colocando no Módulo Amarelo.

Com o terceiro lugar no grupo classificatório, o clube conseguiu chegar na final do módulo após as fases eliminatórias e assim, como em 1992, o título veio fora de casa contra o São Caetano, com um gol de Frédson aos 41 minutos do 2º tempo, sacramentando a volta Paranista à “Elite” do futebol brasileiro pela porta da frente e jogando inclusive à elite no mesmo ano, essa que seria uma das melhores participações paranistas em Campeonatos Brasileiros, chegando as quartas de finais e eliminado pelo Vasco da Gama, que foi o melhor clube paranaense no Brasileirão daquele ano.

Também nessa época, o Paraná participou da Copa Sul,  primeira fase, 3 quadrangulares, passando os dois melhores de cada para as semifinais. O tricolor, pelo grupo B, classificou-se em 2º lugar, atrás do Internacional-RS, com 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, marcando e sofrendo 11 gols. Nas semifinais, dois triangulares e de um lado, os três principais gaúchos (a dupla Grenal e o Juventude), do outro, o trio de ferro paranaense. O tricolor estreou mal, apenas empatando em casa, contra o Atlético-PR. No jogo seguinte, no Couto, novo empate, dessa vez contra o Coxa, com os dois jogos terminando em 1 a 1. Na sequência, duas vitórias rubro-negras nos Atletibas (3 a 0 e 3 a 1) colocaram os atleticanos com a mão na vaga.

Paraná e Atlético jogaram no Couto pereira, no dia 28 de março, e o tricolor ganhou por 1 a 0, naquela que é considerada como uma das mais dramáticas vitórias da história do Paraná Clube. O resultado, contudo, não bastava e com 5 pontos, contra sete do Atlético, o Paraná precisava ainda vencer o já eliminado Coritiba para levar a vaga. No dia 4 de abril, o tricolor goleou por 4 a 2 e garantiu a classificação, e com melhor campanha ao longo do torneio, o Paraná ficou com a vantagem de mando na decisão.