Tito Fernando da Silva Pinto nasceu no dia 4 de março de 1989 na cidade de Cuiabá-MT. Foi revelado no clube da capital mato-grossense, além disso possui passagens por Paraná e Confiança-SE. Atualmente está no Atlético Goianiense. Conhecido e reconhecido pelo forte cabeceio e faro de gol
1- Como foi que você decidiu ser jogador de futebol? Foi sonho de garoto ou alguém disse que você tinha talento pra coisa?
R- Acompanhando meu pai aos campos de futebol fui criando uma paixão, aos 8 anos entrei em escolinha de futebol primeiramente por que gostava do futebol e isso foi com o passar do tempo foi engrenando e mostrando que com muito foco e dedicação eu poderia me tornar um profissional.
2- Nasceu na cidade de Cuiabá-MT no dia 4 de março de 1989. Sendo revelado no Cuiabá Esporte Clube. Qual é a sua relação com o clube? Quais foram os principais ensinamentos da época? Você é torcedor deste time? Como foi retornar a equipe anos depois?
R- Nasci em Cuiabá, no ano de 1989, fui revelado pelo Cuiabá Esporte Clube sim que tinha na época como gestor, o Gaúcho (ex-Atleta do Flamengo, Palmeiras entre outros clubes do Brasil). Hoje em dia não tenho relação nenhuma com o Cuiabá Esporte Clube pois são outras pessoas que tomam conta hoje em dia, pessoas que não são a mesma da minha época, não torço pela equipe do Cuiabá também.
3- Nos primeiros anos de carreira atuou por Boa Esporte, River Plate-SE, Mixto, Vila Aurora-MT, Paraná, Metropolitano-SC e União Rondonópolis. Quais foram os principais momentos nestes clubes? O que poderia nos inferir sobre a estrutura das equipes?
R- Nos primeiros anos de carreira o atleta geralmente é muito jovem e roda bastante por alguns clubes tentando se firmar em algum, o que vale é a experiência que você adquire em cada um dos clubes que você passa, com treinadores diferentes e filosofias diferentes de trabalho. Passei por alguns clubes que tinham uma estrutura vamos se dizer normal, hoje em dia no Atlético Goianiense eu vejo que por onde passei necessitam evoluir muito em termos de estrutura.
4- Em 2012 chegou a sua única experiência internacional na carreira indo para o Johor (Malásia). Como foi se adaptar a cultura malaia? Teria algo que poderia ser tirado do futebol daquele país para o nosso futebol? Achou realmente que foi uma experiência válida?
R- Foi muito válido ter ido jogar na Malásia, não só em termos financeiros, mas sim por ter aprendido outra cultura, outro idioma, vejo com bons olhos essa experiência. Na parte tática e técnica deixa um pouco a desejar a outros lugares principalmente as nossas referencias que são o futebol Europeu e o Sul-americano.
5- Retornando ao país vestiu as camisas de Oeste, Mato Grosso, Joinville, Sinop-MT e CEOV Operário. Você se sente realizado por ter atuado em tantos times do seu estado sempre fazendo bem seu papel? Como foi a sua passagem por Oeste e Joinville? O que poderia inferir sobre a torcida desses clubes? Acreditas que o futebol mato-grossense está em uma evolução?
R- Retornei ao Brasil com uma breve passagem pelo Oeste-SP, em relação a ter passado por tantos clubes do Mato Grosso, hoje em dia vejo que não valeu a pena ter jogado tantos anos no mesmo estado, pois geralmente a sua valorização no seu Estado é muito menor que jogando que em outros locais.
6- No Confiança chegou em 2017 e logo conquistou a empatia da diretoria e da torcida. Qual foi o diferencial para que conseguisse tamanho êxito nessa passagem? Para você, o time sergipano pode alçar voos maiores e chegar a uma Série B em 2019? Qual foi o gol que nunca mais esquecerá por tamanha importância?
R- A química foi perfeita, eu quando fui para o Confiança, tinha jogado contra um ano antes e tinha me encantado com a torcida, e de repente me vi fazendo parte daquilo ali no ano seguinte isso me motivou a trabalhar muito por eles, e houve de certo modo um reconhecimento por parte do torcedor e da diretoria ao ver sempre os meus esforços dentro de campo. O diferencial no ano de 2017 em ter conseguido fazer tantos gols, assim foi acreditar sempre que eu sou capaz, acredito que Deus nos capacitou com um dom e fazer sempre do treinamento um momento de aperfeiçoamento e buscar sempre a melhoria para que nos jogos eu pudesse estar sempre bem para fazer o que era me passado. Em relação ao Confiança, eu espero que o ano de 2018 seja de muitas alegrias, é um clube que aprendi a gostar e sempre vou torcer pelo sucesso, mesmo sabendo que para estar em uma Serie B necessita de algumas melhorias, porém vou torcer para que isso aconteça, por que aquela torcida e diretoria merecem tamanho êxito. O gol que não vou me esquecer vestindo a camisa do Confiança, foi o que nos colocou na final do campeonato Sergipano de 2017, não pela plasticidade, contudo sim pela importância do gol naquele momento.
7- Chegou ao Atlético Goianiense. Quais são as suas expectativas para o ano de 2018? O clube chega apesar do descenso com o favoritismo na busca pelo retorno à Série A? O seu irmão Ronny (com passagem por Palmeiras e Botafogo) agora atua no Itumbiara-GO, como vai ser essa possível disputa no estadual? Sentiria vontade de atuar no mesmo lado de seu parente?
R- As expectativas são as melhores possíveis, chegando hoje em um clube que é uma referência no Brasil, me sinto feliz por estar chegando no Atlético, manter um foco para que possamos alcançar os objetivos do clube no ano se tratando de Serie B, com toda certeza o Atlético vai brigar pelo acesso, não digo que seria favorito por que o Futebol é muito improvável e não sendo uma ciência exata, mas chega pra brigar pelo Acesso sem duvidas. Já tive oportunidade de enfrentar o Ronny outra vez, não tive um final feliz, espero que dessa vez o final feliz seja ao meu favor. Sentir vontade obviamente sentirei, só que sabemos que isso não é algo comum no futebol, vou torcer muito pelo sucesso dele nesse ano de 2018 espero que ele faça um grande ano.
8- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?
R- Abraço a todos os colunistas e leitores do site http://mercadodofutebol.net.br que todos vocês tenham um grande 2018 cheio de Paz, Saúde e Harmonia. Deus abençoe a todos.
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