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41 anos de Leonardo Silva: o maior zagueiro da história do Atlético

Neste dia 22 de junho de 2020, Leonardo Fabiano da Silva e Silva, o maior zagueiro da história do Clube Atlético Mineiro, completa 41 anos de vida. Desses quarenta e um anos, todos a partir de 2011 foram vividos no alvinegro.

Há, para alguns, discussão sobre quem é o maior zagueiro do Clube, no entanto, se pararmos e refletirmos, não existe esta dúvida. Luizinho fica para trás quando o assunto é idolatria, basta não ser saudosista. Sendo dúvida o zagueiro do Galo no século passado foi um craque, talvez, tecnicamente melhor que o próprio Léo, todavia, como já referido, o defensor do século XXI é muito maior.

Ah, Léo. Em 2011 você tomou a melhor decisão de sua vida, como você mesmo diz. 2011, mesmo com a tragédia na última rodada do Campeonato Brasileiro sobre o maior rival e seu ex-clube, foi um ano bom para o torcedor atleticano, este que receberia um dos maiores ídolos de sua história mas sequer tinha conhecimento.

No ano seguinte… inesquecível! Como não recordar de seus gols, principalmente o no final da partida contra o Fluminense, no Horto – um jogo para lavar a alma e mostrar quem realmente apresentava o melhor futebol naquele ano -. O maior zagueiro-artilheiro de todos os tempo no Galo, com 36 gols, era decisivo mais uma vez. Sempre gigante, Léo, e não falo pelos seus 1,92m de altura.

No alto, sempre o melhor. No chão, em um momento pareceu que não – nos desculpe, Capitão – o torcedor do Galo está sempre esperando o pior, sempre foi assim com o Atlético Mineiro. O momento referido foi contra o Tijuana, já nos acréscimos, quando você cometeu o pênalti. Felizmente, o Victor defendeu. Talvez, perderíamos também, além da Libertadores, um dos maiores da história do Clube.

Ainda no mesmo ano, você nos daria uma das maiores alegrias, quiça a maior. Você deu a cabeçada mais importante da história do Galo – até Dadá ficou com inveja – mas, feliz também. Aquela bola que foi parar em outra dimensão, rodou galáxias, para depois cair no fundo do gol de Martin Silva. ObriGalo, Léo.

Você poderia ter continuado? Talvez. Porém, algumas pessoas ignorantes iriam usar a expressão antiquada “ex-jogador em atividade”. Não mereces isso, Léo. Um dos maiores da história do Atlético não merece ler e ouvir isso. Todavia, merece sim todo reconhecimento e veneração que receber. A escolha pelo lado preto e branco mudou sua vida, mudou a nossa. Parabéns ao maior, parabéns ao monstro chamado de Léo Silva.

Foto de capa: Bruno Cantini/Atlético.