O futebol é um esporte técnico e a acima de tudo, tático. Em que se espera o seguimento de um certo padrão para colher bons resultados. E tempo e tranquilidade para um comandante fazer seu trabalho são essenciais. Mas a vontade de resultados rápidos vem criando práticas de derrubadas muito precoces de treinadores pelo mundo do futebol, especialmente no cenário brasileiro.
No Atlético, isso fica extremamente evidente ao analisar os números dos últimos anos. De 2016 pra cá, o Atlético teve 7 treinadores, que disputaram ao todo, 230 jogos, média de 33 jogos por comandante. Pouquíssimo levando em consideração que o Campeonato Nacional tem 38 rodadas.
2016 – Aguirre
2016 – Marcelo Oliveira
2017 – Roger Machado
2017 – Rogério Micale
2017/2018 – Oswaldo Oliveira
2018 – Thiago Larghi
2018/2019 – Levir Culpi
E o último a cair do cargo no alvinegro foi Levir Culpi. Após a derrota em 4×1 para o Cerro Porteño no Paraguai e a diminuição das chances de classificação para as oitavas da Libertadores, o Atlético anunciou nesta última quinta-feira (11), o desligamento do técnico ao clube.
Pelo seu 4° retorno ao clube, em outubro de 2018, Levir disputou 31 partidas, 18 vitórias, 5 empates e 8 derrotas. 63% de aproveitamento. Apenas em 2019 foram 22 partidas, entre o Campeonato Mineiro e Libertadores, com 14 vitórias, 4 empates e 4 derrotas, sendo três delas pela competição internacional.
Nas 5 passagens pelo alvinegro, (1994/1995, 2001/2002, 2006/2007, 2014/2015 e 2018/2019), Levir disputou, ao todo, 320 partidas. O Galo venceu 172 jogos, empatou 66 e perdeu 82. O treinador foi Campeão Mineiro em 1995, 2007 e 2015. Campeão do Brasileirão da Série B em 2006 e Campeão da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil em 2014.
Levir sai como o 3° técnico que mais comandou o Galo.
“O Atlético tentou as ideias estrangeiras de Aguirre, se apegou em Marcelo, quis as ideias novas de Roger, apostou no emergente Micale, no motivacional de Oswaldo, em reciclar-se com Larghi, mas nada deu certo. Resgatou o “sebastianismo” por Levir Culpi. Em vão!
– Léo Gomide.
Pouco mais de 3 anos, 7 treinadores e apenas 1 título: o Campeonato Mineiro de 2017. A derrubada de treinadores, a falta de paciência e tempo para uma sequência no Atlético assusta, tanto a sua torcida, que se vê novamente sem treinador e com poucas opções no mercado brasileiro, quanto treinadores que sonham em vir para time mineiro mas se deparam com um histórico devorador e de pouca valorização em relação ao seu comando técnico.
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