Hyoran Kauê Dalmoro nasceu no dia 25 de maio de 1993 na cidade de Chapecó-SC. Fostes revelado profissionalmente pela Chapecoense, tendo passagem pelo Palmeiras. Atualmente está no Clube Atlético Mineiro. Conhecido e reconhecido por ser fundamental no esquema de seu técnico, além do chute de longa distância
Agradecimento: Bruna Vargas, Juan Henrique, Mateus Guimarães e Mateus Moreira que ajudaram nas perguntas relacionadas a agremiação mineira.
1- Tem uma base de formação no Corinthians e no Flamengo de Guarulhos-SP. Como foi para você, essa transição da base para o profissional? Poderia falar um pouco sobre a parceria que ambos os clubes citados tinham na época? Como foi ter a primeira experiência profissional numa Série A3 do Paulista?
R: Na época, a parceria entre Corinthians e Flamengo de Guarulhos ocorreu porque o CT da base era onde hoje é o estádio do Corinthians. Foi uma parceria muito boa. Estava no sub-20 do Corinthians e fui selecionado para jogar no profissional do Flamengo, que disputava o Paulista Série A3. Com certeza foi uma experiência de grande valia.
2- Em 2013 chegou a Chapecoense ainda muito jovem e pegou o crescimento notável de uma Série C do Brasileiro até o título da Sul-Americana. Como foi fazer parte e ajudar a alavancar a equipe em todos os níveis? Qual ano e qual momento específico você tem a destacar de sua passagem pelo time colono? Como foi o baque do acidente em 2016 e depois ver de longe a reconstrução do clube?
R: Minha passagem pela Chapecoense foi muito especial por ser o time da minha cidade natal e por todo crescimento que o clube teve. Isso foi muito satisfatório para mim. Foi um baque mundial o acidente em 2016, mas para mim que fazia parte daquela família e tinha muitos amigos, foi muito doloroso passar por tudo. Fico muito feliz pela reconstrução do clube.
3- Chegou a Sociedade Esportiva Palmeiras, tendo poucas oportunidades, como analisas as ferrenhas disputas de espaço por uma vaga de titular? O que faltou para que conseguisse maior número de partidas pela agremiação?
R: Quando me apresentei no Palmeiras em 2017, ainda estava abalado com tudo que tinha acontecido em 2016 sobre o acidente. Por esse motivo, me apresentei muito abaixo fisicamente. O clube fez um ótimo trabalho na época e depois acabei colhendo os frutos com bons jogos, gols, assistências e título. A disputa por uma vaga de titular sempre foi muito grande pela qualidade do elenco.
4- Seu nome é inspirado no meia holandês Johan Cruijff, você saberia me dizer de quem partiu esse nome e por que saiu Hyoran ao invés do original? Conhece alguma história do atleta lendário?
R: Meu nome foi escolhido por meu pai que gosta muito de futebol e queria colocar um nome diferente. Por esse motivo, surgiu o Hyoran em homenagem ao Johan Cruijff. O motivo sobre a escrita ser desse jeito eu não sei direito, mas acho que foi meio “aportuguesado” (risos).
5- Hyoran, você passou por uma fase difícil no início, enfrentou duras críticas dos torcedores, mas vem apresentando uma crescente de desempenho nos últimos jogos com o técnico Jorge Sampaoli. O que foi determinante nesse processo?
R: Acredito que todos os jogadores passam por oscilações, o segredo para a volta por cima e por estar evoluindo é trabalhar muito e acreditar no meu potencial. Eu sabia da minha qualidade e também entendia as críticas por não estar desempenhando um bom futebol, mas isso não me abalou, me fez trabalhar ainda mais.
6- Sampaoli constantemente altera sempre as escalações para a partida, fazendo alguns jogadores se adequarem a outras funções e sempre mantendo a intensidade. Para você, o que Sampaoli te fez evoluir nesta primeira temporada atuando pelo Galo e quais benefícios isso traz a você para a sua carreira?
R: É um treinador que tem uma visão muito boa de jogo, é muito inteligente e busca tirar o melhor dos seus jogadores. Evoluí e estou evoluindo muito taticamente com ele, na forma de jogar diferente que nos tira da zona de conforto. Melhorei muito minha forma de ver o jogo e acredito que isso vai me ajudar muito daqui para frente.
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