Galo quer time competitivo para lutar nas primeiras posições do Brasileirão e conta com aportes financeiros de parceiros investidores.
O Atlético é o time que mais movimenta o noticiário esportivo na mídia nacional quando o assunto é contratações; recentemente foram confirmadas as chegadas dos volantes Léo Sena, do Goiás, por 4 Milhões de Reais, Alan Franco, do Independiente Del Valle, do Equador, com valores girando na faixa dos 2,5 Milhões de Dólares (cerca de 12 Milhões de Reais), e do atacante Marrony, de 21 anos do Vasco da Gama por 20 Milhões de Reais. Além dos atletas já acertados, o Atlético ainda pode confirmar as contratações do atacante Keno, junto ao Pyramids do Egito por 17 Milhões de Reais, dos zagueiros Wellington Bueno, do Kashima Antlers por empréstimo e Junior Alonso junto ao Lille-FRA por 4 Milhões de Euros, este último segundo o site TyC Sports da Argentina.
Se confirmados todos os reforços, o Galo terá investido em torno de 70 Milhões de Reais em aquisições. Mas, se o Atlético ainda deve pelo menos 1 mês de salários e direitos de imagem, de onde vem tanta grana para contratar? a resposta está no bom relacionamento com dois patrocinadores antigos do clube: a MRV Engenharia e o grupo BMG. Esses, nas importantes figuras de Rubens Menin, dono da construtora e o bancário Ricardo Guimarães, ex-presidente do clube. o atual presidente e candidato a reeleição Sergio Sette Câmara, quando questionado a respeito das contratações realizadas nos últimos meses, deixa bem claro a influência dos dois empresários na parte financeira do clube e que a maioria desses investimentos é feito por meio de empréstimos, sem juros ou até mesmo por doações. Mas qual interesse poderia haver por trás desses aportes?
Ricardo é credor antigo do Atlético, desde a época em que foi mandatário entre os anos de 2001 e 2006; Já Menin é o principal investidor e responsável direto pela construção da nova casa do Galo, a Arena MRV. A ideia de Menin é o Atlético poder inaugurar a sua casa, daqui 2 anos com um time altamente competitivo e brigando por todas as competições, o que faz certamente a MRV ter lucros relacionados ao marketing direto e indireto da nova arena.
O Atlético nos últimos anos mostrou-se muito além de um bom comprador, um excelente vendedor. E é nas ótimas vendas em que Sette Câmara tem se apegado quando o assunto é o equilíbrio financeiro; O Galo nos últimos dois anos vendeu cerca de 200 Milhões de Reais em atletas. As vendas mais rentáveis foram a do lateral direito Emerson, ao Barcelona por 50 Milhões de Reais, do atacante Yimmy Chará, ao Portland Timbers dos Estados Unidos por 27 Milhões de Reais e do goleiro Cleiton, ao Bragantino por 25 Milhões de Reais. Para esse ano, a meta era ter em torno de 100 Milhões em vendas, mas o corona vírus afetou muito o mercado mundial do futebol.
A estratégia do Galo é investir em jovens atletas usando o mercado em baixa e realizar boas vendas nos próximos anos para obter lucro financeiro, além é claro, de satisfazer aos desejos de Jorge Sampaoli. Alexandre Mattos é sem dúvidas quem mais trabalha durante os últimos meses e a tendência é do trabalho aumentar quanto mais se aproximar as janelas do meio do ano e o retorno dos campeonatos no Brasil.
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