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Rubens Menin fala sobre cobranças da torcida e comenta busca por investidores na SAF do Atlético

Com o foco no próximo jogo, diante o Juventude, pelo Brasileirão, o Galo segue seus treinos em seu centro de treinamentos, e já se movimenta para buscar um reforço de peso, pensando na sequencia da temporada de 2025.

E neste domingo (04), o dono da SAF alvinegra, o empresário Rubens Menin, falou sobre alguns temas relacionados ao clube mineiro. Menin destacou a situação ruim do clube antes da SAF e comparou a outros empreendimentos brasileiros.

Isso é meu estado da arte da governança de uma empresa. Hoje, temos mais de 300 mil acionistas espalhados pelo mundo, e eles têm o direito de cobrar. A torcida também tem esse direito. A cobrança é benéfica, e temos que assimilar isso. Se algum dia conseguirmos abrir o capital do Atlético-MG, para que os atleticanos possam ser acionistas, isso será um grande avanço na governança do clube. A gente tem que assimilar a cobrança. O ambiente regulatório tem que permitir isso. A SAF foi o primeiro passo, mas existem outros detalhes que precisarão ser resolvidos. Da mesma forma que teve a primeira SAF, vai ter que ter o primeiro clube com capital aberto. Eu acho que quem vai na frente bebe água limpa.”

O dirigente comentou também sobre a abertura do capital alvinegro na bolsa, destacando que esse é o primeiro passo para fortalecer o time.

“Se o Atlético-MG conseguir ser o primeiro clube com capital aberto na bolsa de valores no Brasil, sairemos na frente e ficaremos mais fortes. Vi isso acontecer em outras empresas nas quais participei, onde, ao abrir o capital, novos investimentos surgiram, nos colocando na vanguarda. Acho que a abertura de capital é fundamental para transformar o Atlético-MG em uma potência econômica e financeira“, explicou.

O dirigente, por fim, falou sobre a busca por novos investidores no clube mineiro, destacando o crescimento do futebol em outros continentes.

“Na época, várias pessoas demonstraram interesse no Atlético-MG, e muitas SAFs foram constituídas. Não conseguimos naquele momento, mas por sorte, conseguimos resolver a situação. Outros clubes precisaram fazer o que foi possível. Nós tínhamos um pouquinho de energia para poder resistir. Queríamos um modelo que se adaptasse ao Atlético-MG. Não sou contra investidores, nem contra a abertura de capital, desde que os interesses coincidam com os do Atlético-MG, que é tornar o clube cada vez mais forte e participar dessa indústria crescente. O futebol está se expandindo na África, na Ásia e na América do Norte. Buscamos investidores que queiram fazer parte desse ecossistema, sabendo que o principal é garantir a perenização do Atlético-MG”, concluiu.