O primeiro clássico. O primeiro gol sofrido. O primeiro gol a favor. O primeiro grito de gol. A primeira sensação de euforia contagiada pelos gritos da torcida. A primeira vez que se sente o coração bater mais forte por um time de futebol. Aquela sensação inédita de passar a “idolatrar” o jogador do seu time e a partir dali você sempre gritar seu nome em suas brincadeiras. O primeiro choro e primeiro riso por conta do time do coração. O dia em que você definitivamente escolhe amar o time que normalmente seu pai lhe “apresentou” logo no seu nascimento.
O ano era 1997, jogo válido pelo Campeonato Paranaense, cidade de Curitiba, no saudoso Complexo Poliesportivo Pinheirão.
Um garoto como tantos espalhados pelo Brasil foi ao estádio na companhia do seu pai. O primeiro clássico da sua vida, tudo era novo, cada grito e canto da torcida, faziam seus olhos de um garoto sonhador e visionário brilhar de tanta emoção. Primeiro tempo de jogo, o ainda jovem Alex, entra na área e é derrubado, pênalti marcado contra o Atlético, naquele momento a emoção foi a mil, uma energia contagiava a torcida Rubro-Negra na esperança de que Ricardo Pinto – um dos melhores goleiros da história do Atlético – viesse defender a penalidade. Mas quando Alex, o menino de ouro coxabranca foi pra bola, o que o garoto viu foi a torcida adversária gritar gol. Em seu primeiro clássico no estádio, ainda tinha emoções guardadas para o segundo tempo, e quando menos esperava, em uma bola lançada na área, Brandão faz mais um para o coxa, ampliando o placar para 2 x 0. Neste momento o garoto paralisou por alguns segundos, mas logo foi levado pelo calor e euforia que contagiava as arquibancadas do “instinto” Pinheirão, com gritos de incentivo que de certa forma fizeram daquele lugar um verdadeiro caldeirão. Aquele “UH CALDEIRÃO! UH CALDEIRÃO! UH CALDEIRÃO! foi passado como que uma fonte de energia para os jogadores, que levou numa histórica virada do Furacão pra cima do seu maior rival. Foram um, dois, três, quatro, cinco gols atleticanos naquele jogo, uma explosão nas arquibancadas, uma raça dos jogadores, uma vontade de vencer o jogo e corresponder toda a festa que vinha das arquibancadas. Ricardo Pinto, Andrey, Luizinho Neto, Alex, Novak, Oséias e companhia, fizeram aquele garoto se apaixonar de fato pelo Clube Atlético Paranaense. Mas a paixão não se deu apenas pela virada e vitória, mas pelo amor demonstrado pela torcida, pela garra de cada atleta que compunha aquele time, pelo clube que fez jus ao apelido, FURACÃO!
Depois desse elenco, que tinha acabado de subir à elite do futebol brasileiro sagrando-se campeão da série B anos antes, em 1995, os atleticanos ainda puderam ver alguns outros elencos que também jogavam com essa mesma raça, jogavam atletiba como um campeonato a parte, jogavam para dar seu sangue em campo. Não podemos esquecer do Furacão de 2001, que nos deu a estrela dourada, e alguns anos seguintes o Furacão de 2004 e 2005, vice-campeão brasileiro e vice da Libertadores da América.
Mas é muito pouco para um time de tamanha tradição, para um time com uma torcida apaixonada, para um time que bate no peito ao falar de seu Centro de Treinamento (CT do Caju), como um dos mais modernos da América, e um clube inovador com uma Arena extraordinária com teto retrátil e piso sintético. O torcedor atleticano quer e precisa de mais, precisa ver um time entrando em campo pra vencer, lutar, sangrar se preciso for, um time que honre as cores do nosso manto Rubro-Negro, que entenda que esta camisa SÓ SE VESTE POR AMOR!
Esperamos que os jogadores atuais entrem em campo nesse atletiba para jogar como o Atlético de tantas glórias do passado jogou!
LINK DOS 7 GOLS MARCADOS NESSE HISTÓRICO ATLETIBA DE 1997.
ATLÉTICO, CONHECEMOS TEU VALOR!
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