João Grah foi atingido por uma pedra, enquanto voltava para Florianópolis, após a partida entre Avaí e Paraná em 2014.
No último dia 24 (sábado) completou dois anos da morte de João Grah. Apaixonado por futebol e torcedor do Leão, João tinha 27 anos e viajou à Curitiba para assistir a partida entre Paraná x Avaí. Após o término do jogo, que acabou empatado, os torcedores se encaminharam para o micro-ônibus com o objetivo de voltar para Floripa.
Quando estavam no km 136 da BR-101, na altura de Balneário Camboriú, o veículo foi atingido por pelo menos três pedras. As mesmas foram arremessadas de cima do viaduto da Barra, por um grupo de, aproximadamente, 10 pessoas.
O para-brisa foi acertado por duas, das três pedras. Uma na altura de onde estava o motorista e outra ao lado direito do mesmo, onde estava Grah. Apenas uma rompeu o vidro, atingindo o torcedor avaiano.
Orientado pelos torcedores, que acreditavam ser uma emboscada, o motorista não parou no local do ocorrido e seguiu até o posto mais próximo da Polícia Rodoviária Federal. Ao chegarem no local, o Samu foi acionado, mas João não resistiu aos ferimentos e morreu à caminho do hospital.
Infelizmente, ninguém foi punido até hoje. O vídeo disponibilizado pela Autopista Litoral Sul ajudou a esclarecer como o “acidente” ocorreu, mas a qualidade não ajudou a identificar os suspeitos.
Cinco meses após o ato (fevereiro de 2015), o pai de João, Célio Grah, disse em entrevista que a polícia sabe quem são os culpados e que o crime foi planejado dois dias antes. “Qual era a intenção deles se não matar? Se você não quer assustar, você joga um ovo, não uma lajota”, completou.
No jogo entre Marcílio Dias x Figueirense, também em fevereiro de 2015, um repórter do DC ouviu torcedores do time de Itajaí “brincando” com o acidente e mandando um certo recado aos torcedores do time do Estreito com os seguintes dizeres: “cuidado com o viaduto!”. Tudo dá a entender que membros da torcida do Marcílio, foram responsáveis pela morte de João.
No jogo entre Avaí x Boa Esporte, em 27/09/15, a torcida do Leão fez uma linda homenagem ao torcedor e aproveitou para pedir paz, tanto dentro, quanto fora do estádio. Com balões brancos, folhas de papel e faixas, o estádio inteiro cantou “Vamos subir João!”.
Mesmo depois de dois anos, esperamos que os responsáveis localizados e responsabilizados pelo ato – não só no caso do João, mas em todos os casos envolvendo torcidas no país.
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