Um estudo realizado anualmente pelo Itaú BBA com as finanças dos 27 principais clubes brasileiros aponta que, após crescimento de dívidas e custos, o Bahia deve ficar alerta.
O clube vinha de um período de recuperação, mas, segundo o relatório do banco, mesmo com o aumento de receita em 2017, é preciso tomar cuidado, já que os gastos aumentaram também. “O Bahia vinha de gestões equilibradas, mas em 2017 vimos uma mudança de tendência”.
O aumento de receitas é resultado de quase R$ 13 milhões a mais em direitos de televisão e quase R$ 7 milhões a mais arrecadados em bilheteria e com associados. Com isso, o total arrecadado chegou a R$ 105 milhões, contra R$ 81 milhões em 2016.
Juntamente com o aumento de receita, cresceram as despesas. Os custos do futebol passaram de 56 milhões para R$ 69 milhões. Como consequência, o Bahia teve geração de caixa negativa.
Também houve um crescimento nas dívidas do clube, que foram de R$ 151 milhões para R$ 162 milhões, valores inferiores à de boa parte dos clubes da Série A.
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