Hat-trick do desastre
A noite de 5 de fevereiro de 2020 vai ser mais uma a ecoar por muito tempo na cabeça dos torcedores do Bahia. É mais um dos vexames recentes do tricolor no primeiro semestre
Em 2018, o time perdeu a final da Copa do Nordeste em uma Fonte Nova lotada contra um inferior Sampaio Corrêa. Em 2019, foram duas eliminações em 1ª fase, tanto na Copa do Nordeste, quanto na Sul-Americana. Por fim a eliminação diante do River na 1ª fase da Copa do Brasil de 2020, fecha o hat-trick do desastre.
Apatia

A equipe principal do Bahia, fez seu terceiro jogo na temporada, o ritmo evidentemente ainda não é o ideal, mas a morosidade demonstrada nas partidas até então, irrita o torcedor. O melhor exemplo disso é o jogo contra o Imperatriz, onde o Esquadrão teve total controle da partida, jogou com 1 atleta a mais por 80 minutos, mas não conseguiu marcar mais do que 2 gols em um adversário que ofereceu a possibilidade para.
Contra o River, o Bahia fez um primeiro tempo digno, criou as melhores chances e pouco foi ameaçado. Gilberto e Élber perderam boas chances, Clayson parecia desligado da partida e Gregore novamente ficou responsável por fazer de tudo um pouco.
O gol da equipe piauiense, lanterna do Campeonato Piauiense, saiu de uma bola parada, um reflexo do Bahia em todo início de temporada, um time que dificulta o jogo para o adversário com a bola rolando, mas um simples escanteio causa um temor difícil de controlar.
O Esquadrão volta a campo em um clássico BA-VI neste sábado (8), em seguida recebe o Nacional, do Paraguai pela Copa Sul-Americana na quarta (12). São 180 minutos para tentar pelo menos trazer o apoio e a confiança do torcedor de volta. O prejuízo esportivo e a vergonha, são impossíveis de apagar.