O instrutor do caso Negreira, juiz Joaquín Aguirre, vê indícios de uma “corrupção sistêmica” em repasses do Barcelona ao ex-vice-presidente da Comissão Técnica de Árbitros (CTA), José María Enríquez Negreira.
Além disso, o juiz afirmou acreditar que o Real Madrid ou qualquer outra equipe da primeira divisão espanhola podem ser considerados prejudicados. As informações estão em um novo documento da Justiça espanhola no qual o jornal ‘El Confidencial’ teve acesso.
Justamente por conta deste argumento, o juiz Joaquín Aguirre rejeitou o recurso do Barcelona e do ex-presidente Josep Maria Bartomeu para impedir a entrada do Real Madrid no caso. Vale lembrar que a equipe merengue solicitou, ainda em abril, entrar no caso como uma acusação particular contra o Barcelona.
Além de rejeitar o recurso, o juiz também não acredita que Negreira ofereceu trabalhos apenas representativos e de instrução ao Barcelona. É importante ressaltar que, em sua defesa, o ex-vice-presidente da CTA afirmou que recebeu o dinheiro para prestar serviço de assessoria verbal.
“Presume-se por pura lógica que o FC Barcelona não pagaria ao vice-presidente Negreira cerca de sete milhões de euros desde 2001 se isso não o beneficiasse”, argumenta o juiz.
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