O fim da janela de transferência conturbada do Barcelona
Após a humilhação sofrida pelo Barcelona na Champions League diante do Bayern de Munique, palavras como mudança e revolução foram o motor para os catalães entrarem na janela de transferência com o objetivo de restaurar a equipe. Com a chegada de Ronald Koeman, uma vasta lista de reforços foi posta a mesa para atender a todos os pedidos do novo técnico.
Lionel Messi decidiu ficar. Vidal, Rakitic, Semedo e Suárez deram adeus. Memphis Depay, Eric García e Lautaro Martínez foram vistos como prioridades do Barça. O primeiro a ser descartado foi Lautaro – o nome mais cogitado no inicio da janela de transferência – pelo alto custo e a impossibilidade dos culés pagarem, visto que a crise financeira causada pelo coronavírus assolou o clube catalão.
Já Depay e Eric García não chegaram a Catalunha pelo fato do Barcelona não ter conseguido negociar Dembélé e Umtiti. O neerlandês se tornou a maior obsessão da equipe Blaugrana no final da janela de transferência, na qual o zagueiro francês até foi posto como moeda de troca.
No entanto, o Lyon não estava disposto a perder um dos seus maiores destaques por um jogador que está vivendo uma fase rodeada de lesões. Assim, de acordo com o jornal Como, há um pouco de raiva dentro da diretoria culé em relação a Dembélé e Umtiti. Pois ambos os jogadores tiveram oportunidades de deixar o Barcelona, mas dificultaram a saída e tiveram que continuar sob o comando de Josep Maria Bartomeu.
Em contrapartida, houve algumas chegadas no Barcelona. Rostos não muito conhecidos, e que não eram o desejo de Koeman. Além de Pjanic, resultado de uma troca entre os culés com a Juventus por Arthur; Trincão chegou ao valor de 31 milhões de euros; o jovem Pedri custou 17,5 milhões de euros aos cofres Blaugrana. Ambos até começaram bem a temporada 2019/20, e ameaçam a posição de Antoine Griezmann na equipe.
Por último, Sergiño Dest, vindo do Ajax, chegou a Catalunha após Nelson Semedo ter sido transferido para o Wolveshampton. Custou ao Barcelona 21 milhões de euros. Desta forma, sem seus maiores pedidos, Koeman terá que trabalhar para por em prática seus planos e colocar o Barcelona nos trilhos novamente.
