Entrevista com o volante Jackson Caucaia, do Ceará

Francisco Jackson Menezes da Costa, nasceu no dia 21 de maio de 1987, na cidade de Caucaia/CE. Atleta conhecido e reconhecido pela sua garra e habilidade, além de passagens por Atlético Mineiro, Vasco da Gama e Náutico. Atualmente está no Ceará Sporting Club.

 

Agradecimentos: Elizeu Aboim, colunista do Ceará no site, a qual me ajudou nas perguntas relacionadas ao alvinegro.

 

1- Nasceu no dia 21 de maio de 1987 (29 anos) na cidade de Caucaia/CE. Sendo revelado no próprio Caucaia Esporte Clube. Qual foram os principais ensinamentos desta época? Como é a sensação de ter seu nome atrelado ao de sua cidade? Descreva sobre o momento da equipe, que atualmente deixou o profissionalismo.

R: Da época do Caucaia eu aprendi na marra o que é ser “profissional”, digo isso porque eu não tive base, então eu fui chamado para jogar pela minha cidade e mesmo com dificuldades conseguimos acessos e títulos. Desde que eu saí da cidade o time de Caucaia masculino acabou, muito por conta da falta do estádio municipal que ficou muito tempo fechado, só quem conseguiu seguir em frente foi o feminino, mesmo com muitas dificuldades elas fizeram história, inclusive tenho uma prima que joga lá.

 

2- Atuou no Atlético Mineiro em 2010 e no Vasco da Gama em 2014, tendo poucas oportunidades em ambas as equipes. Como foi a experiência em atuar por estas grandes equipes? Fale-nos sobre a estrutura e a torcida de ambos os clubes?

R: Minha ida para o Atlético Mineiro deu um espaço melhor no cenário nacional, eu cheguei a ser titular, era o camisa 10 no meio de Diego Souza, Ricardinho entre outros, mas infelizmente quando já ia para o sétimo jogo de titular eu sofri uma contusão grave, que me deixou fora dos gramados por um ano o que me atrapalhou e muito dentro do clube, em 2012 quando voltei a concorrência era outra, já tinha até o Ronaldinho Gaúcho e ficou difícil eu me manter lá. Sobre a estrutura é sem comentários, creio que o Atlético Mineiro tem a melhor estrutura do Brasil, no Vasco também, fui bem recebido, as torcidas são de massa e sempre apoiam, assim como cobram quando tem que cobrar.

Foto: Paulo Fernandes/CR Vasco da Gama.

 

3- Em 2014, foi titular e campeão paulista pelo Ituano. Comente sobre os bastidores desta conquista histórica e sobre o fato de um clube de menor expressão ter superado os considerados grandes do estado?

R: Quando sai do Fortaleza para o Ituano, até então um clube sem divisão e pequeno, todos me criticaram, até mesmo alguns familiares ficaram temerosos, entretanto eu sentia que projeto era bom e que jogar um Paulistão iria me abrir melhoras janelas, então fui, me dediquei, criamos praticamente uma família, que jogo após jogo sentíamos que iríamos chegar longe, lógico que na cabeça de todos ali, chegar em uma semifinal já era um bom feito, mas colocamos na cabeça que se ganhamos dos grandes na primeira fase, poderíamos fazer o mesmo nos mata-mata. Foi um grande feito, a qual eu acho que vai demorar outro time fazer o mesmo, contudo no Paulistão querendo ou não todos os times são equilibrados.