Rômulo Sousa da Costa nasceu no dia 09 de fevereiro de 1996 na cidade de Santana, no Amapá. Foi revelado no Ceará Sporting Club e possui passagem pelo Trem-AP. Atualmente está no Horizonte, do Ceará. Conhecido e reconhecido pela marcação aos adversários
1- Nasceu no dia 09 de fevereiro de 1996 na cidade de Santana-AP. Sendo revelado pelo Ceará Sporting Club. Quais foram os principais ensinamentos daquela época? Como analisas a base do alvinegro perante o nível da região Nordeste?
R: Quando cheguei no Ceará em 2012, até a compra da Cidade Vozão em 2014, treinávamos em campos pequenos e Terrão, tinha uma realidade diferente do que é hoje, e mesmo assim sempre trabalhávamos com alegria e desfrutávamos da melhor forma possível, muitos passaram e poucos ficaram para a mudança pra Cidade Vozão, quem participou da mudança teve uma melhora de estrutura de 100% e hoje o Ceará possui umas das melhores estrutura de base do Brasil e a cada ano uma melhora no desempenho da categoria de base.
2- O Ceará passou de fase na Copa São Paulo de Futebol Júnior deste ano. Você fez parte do elenco em 2015 que alavancou o processo de fortalecimento da marca alvinegra também na base. Poderia nos contar sobre este campeonato em específico? Achas que nos próximos anos o time poderá chegar em uma semifinal ou final da Copinha?
R: O primeiro ano que passamos de fase na Copa São Paulo foi em 2014, participei do feito inédito pro Ceará, tínhamos um time de jogadores estourando a idade da Copa São Paulo e jogadores de 17 anos que era a minha idade e acabamos eliminado na segunda fase pelo Fluminense. E a Copa São Paulo e a maior vitrine da categoria de base onde o Brasil inteiro para pra acompanhar, sendo uma competição difícil. A Copa São Paulo de 2016 foi a mais especial, onde fizemos uma campanha muito boa e acabamos eliminados na quarta fase pelo Cruzeiro. Foi uma campanha diferente e que ficamos tristes pela eliminação, por que poderíamos ter chegado um pouco mais longe, mas o Cruzeiro acabou levando a melhor, e o Ceará pode sim chegar em uma final, a cada ano a base vem crescendo e com muito trabalho pode chegar sim em uma final.
3- Durante quatro anos (2014 à 2017) fez transições entre a base e o profissional do Ceará, sempre sendo tratado como uma boa promessa para a defesa. Por qual motivação não foi renovado seu contrato? Como foi a experiência de atuar no time de cima mesmo que seja por pouco tempo?
R: Foram anos nessa transição e a cada subida para o profissional era um aprendizado, sempre trabalhando para buscar meu espaço, o motivo de não renovar foi devido à ter entrado poucos jogos em 2017 e tive poucas oportunidade para atuar na equipe. A experiência de ter entrado pela primeira vez em um jogo no profissional foi sensacional, no dia 12/09/17 contra o Itapipoca pelo Campeonato Cearense, é um dia que lembraria pra sempre, pois é um dia que marca minha estreia no profissional, foram poucos minutos muito bem aproveitados.
4- No ano passado atuou pelo Trem, do Amapá. Qual foi o motivo desta escolha? Como foi atuar em um campeonato semi-profissional? Faça uma comparação entre o futebol cearense e o futebol amapaense?
R: O motivo da escolha foi por falta de oportunidades, esperei por empresario, após a minha saída do Ceará. Passei quase 3 semanas esperando e se eu não tivesse aceitado ir jogar a Série D pelo Trem, talvez estaria sem jogar até hoje. O Futebol Cearense está em em um patamar acima do Amapaense por ter time agora série A, B e D também, já no Amapá o futebol tem pouca visibilidade.
5- Acertou nos últimos dias com o Horizonte-CE. Quais são as expectativas para o Campeonato Cearense? O objetivo principal é a vaga na Série D em 2019 ou a equipe almeja o título estadual?
R: Vamos trabalhar a cada jogo para buscar espaço para o Horizonte na Campeonato Brasileiro série D, e pensamos em sim em títulos, mas sabemos que vai ser uma caminha difícil e sabemos que temos que derrubar gigantes para conseguir, vamos trabalhar e que vamos chegar até onde Deus permitir.
6- Você é amapaense, mesmo assim se considera torcedor do Ceará? Pretende voltar a vestir a camisa alvinegra algum dia?
R: Sou Amapaense e hoje me considero um torcedor alvinegro, foram cinco anos defendendo a camisa do Ceará e tenho uma tenho um carinho enorme pelo clube, que um dia eu acredito sim que eu posso voltar a vestir a camisa alvinegra.
7- Começou sua trajetória como volante, porém mediante o ciclo de mudanças do futebol, atua também como zagueiro, qual foi o ponto de partida para esta variação de posição? Como foi a adaptação ao novo cenário? Um jogador polivalente é essencial para o esquema do treinador?
R: Na verdade eu comecei de volante em 2012, em 2014 eu comecei a atuar de zagueiro e acabei fazendo as duas posições e em algumas oportunidades de lateral-esquerdo também.
R: Eu sou fã do futebol, e como um bom amante do futebol gosto de ficar por dentro de tudo, e o Mercado do Futebol me deixa por dentro de tudo e mostra também a realidade de muitos jogadores e clubes.