Entrevista com Allan Dias

Allan Monteiro Dias nascido em 19 de outubro de 1988 (29 anos) na cidade do Rio de Janeiro. O jogador começou com 13 anos na escolinha do São Paulo center, escola que serve de peneira, para “garimpar” garotos, no intuito de levá-los as categorias de base de grandes clubes.

Com 15 anos assinou seu primeiro contrato profissional com o São Paulo, mas não teve muita oportunidade no tricolor paulista e foi emprestado ao Toledo (SP). Passou também por Volta Redonda, Ituano Guaratinguetá, Santo André, São Caetano, Red Bull Brasil, Portuguesa, Guarani, Botafogo-SP, Remo, URT e Tombense.

Um jogador versátil que foi formado como meia, mas atua em diversão posições. Um atleta religioso e que fora das quatro linhas, super família e nas folgas curte com a esposa e a filha de 4 anos, a pequena aproveita o pai até mesmo no trabalho, e gosta de curtir os treinos na Maravilha do Contorno sempre que possível.

 

1° Você é carioca, mas começou na base do São Paulo e atuou por vários clubes do estado. Atuou pelo Volta Redonda em 2008, jogou dois jogos e voltou ao futebol Paulista. Porque no Rio de Janeiro as coisas não fluiu, já que geralmente os jogadores começam atuando por clubes da sua cidade?

R: Eu só nasci no Rio de Janeiro, fui para São Paulo com 1 ano de idade e só por esse motivo não comecei no Rio.

 

2° Como foi a experiência de ser comandado por Muricy Ramalho no São Paulo? A famosa frase dele “Aqui é trabalho meu filho” procede?

R: Eu tive pouco contato com ele, pois só fui relacionado para dois jogos do campeonato brasileiro, em 2006 e em 2007. Serviu de muita experiência, ele é monstro sabe muito ! Procede sim a frase, pois ele não gostava de muita resenha não.

 

3° Subiu ao profissional do São Paulo no ano de 2006, ano que o clube foi campeão brasileiro e vice da libertadores, no ano seguinte viu o bicampeonato do brasileirão. Apesar de pouca oportunidade, tanto que acabou sendo emprestado, mas tem algum momento marcante, nos bastidores, que você vivenciou com aquele time vitorioso?

R: Acredito que o que mais marcou foi quando no primeiro jogo como profissional, em 2006, peguei o elevador do hotel que estávamos concentrado e dei de cara com o goleiro Rogério Ceni e só estava ele no elevador, então ficou aquele silêncio de uns dois segundos e ele falou: “Eai Allan tá preparado?” Fiquei meio sem resposta à final olha quem estava falando comigo e ainda me chamou pelo nome (risos). Respondi: “que estava sim”, foi só o que eu consegui dizer.