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Em meio a crise judicial, Textor transfere SAF do Botafogo para empresa nas Ilhas Cayman

Em meio a uma crise judicial envolvendo o controle do Botafogo e a empresa Eagle, John Textor transferiu os ativos do clube carioca e a SAF para uma empresa criada recentemente nas Ilhas Cayman.

De acordo com o ge, a operação inclui receitas com direitos de transmissão, patrocínios e matchday. As receitas, segundo a reportagem, são garantia de um empréstimo da empresa ao Botafogo de até 100 milhões de euros.

A transferência feita pelo empresário foi aprovada pelo Conselho Administrativo da SAF no dia 17 de julho. Durcesio Mello, ex-presidente do Botafogo tem cadeira no Conselho, assim como Kevin Weston e Jordan Eliott Fiksenbaum.

Eagle tenta tirar Textor do poder

Logo após a medida, a Eagle Holding Football entrou com processo na Justiça do Rio de Janeiro para impedir que John Textor tome decisões na direção do clube carioca sem consultar a empresa. O juiz Marcelo Mondego de Carvalho Lima determinou citação e intimação dos réus, no prazo de cinco dias.

No processo, a empresa diz ser necessária a atuação do Poder Judiciário para “preservar o status quo e impedir a consumação de atos geradores de prejuízo de dificílima reversão”. Além disso, segundo a ESPN, a Eagle fez quatro pedidos para a Justiça, incluindo a proibição de contratos ou negócios jurídicos por parte do Botafogo.

A ação, de uma maneira geral, mira limitar as ações de John Textor, que é acionista majoritário da Eagle, mas não comanda mais o grupo, enquanto chefia a SAF botafoguense.