Luís Castro, técnico do Botafogo, critica polícia em campo no Mané Garrincha

O clássico do último sábado, entre Botafogo x Flamengo, foi bastante movimentado, principalmente pela parte do Alvinegro, que obteve três jogadores expulsos e obteve uma grande confusão por perto do fim do jogo e, com isso, Luís Castro manifestou sua indignação com o ocorrido em entrevista coletiva.

“Assistimos jogos em todos os continentes, e há polícia em campo? Me respondam. O Flamengo e Botafogo estava sendo visto na Europa, e que imagem estamos vendendo? Polícia de Choque em campo? Eu não cheguei para mudar nada, só para fazer meu trabalho. Mas como um técnico é empurrado pelos bastões da polícia para não falar com o árbitro? Eu sou assassino? Vou roubar o árbitro? Vou agredir? Mesmo que eu vá insultar, há a justiça esportiva para isso. Não é espaço para a polícia! É uma vergonha o que aconteceu hoje. A CBF não deveria permitir polícia em campo. Passa a imagem de que somos selvagens, e não somos. Todos os jogadores meus que chamarem o árbitro de filho da… devem ser expulsos, e os do Flamengo também. Eu assumo a culpa da derrota, sou o líder. Mas todos os agentes do jogo precisam assumir a responsabilidade. O estado do campo é outra coisa, tem que ser cuidado“, comentou o técnico.

O Botafogo obteve duas expulsões dentro de campo por indignação com a arbitragem, como foi o caso de Tiquinho Soares e Marçal, ambos discutiram com o juiz. Além disso, Joel Carli, já no banco de reserrvas, também levou cartão vermelho. Ou seja, todos serão desfalques para o próximo duelo do Alvinegro, contra o Resende.