Entrevista com o volante Revson, do Bragantino

Revson Cordeiro dos Santos, nasceu na cidade de Cascavel-PR, no dia 20 de dezembro de 1987. Conhecido e reconhecido, pela sua versatilidade em campo, além de passagens por Avaí, Grêmio e Nacional (Portugal).

 

 

1- Nasceu no dia 20 de dezembro de 1987, na cidade de Cascavel, no Paraná. Foi revelado no Grêmio, quais foram os principais ensinamentos obtidos durante esta época? Como é a responsabilidade de vestir a camisa de um grande clube do país?

R: Estive 12 anos no Grêmio, lá aprendi muitas coisas em todos sentidos, como profissional e também como ser humano, trabalhei com grandes jogadores e treinadores e até hoje tenho amigos e amizades verdadeiras que foram formada na época de Grêmio. A responsabilidade é muito grande, ainda mais quando se veste uma camisa que tem um peso e é forte mundialmente, mas é um sonho para todo atleta que saiu cedo de sua casa em busca de um sonho, que é se tornar atleta profissional!

 

Foto: Grêmio FBPA.

 

 

2- Atuou no 7 de Setembro-MS, no Iguaçu e no Pato Branco, ambos do Paraná. Diga-nos sobre a experiência de jogar nestes clubes? É mais proveitoso atuar em um time maior do Mato Grosso do Sul ou em de menor expressão no Paraná?

R: São clubes menores, porém na época que trabalhei nestes clubes, foram clubes organizados e que foram fundamentais para meu crescimento e amadurecimento como pessoa e principalmente atleta, minha opinião toda experiência é válida, independente do lugar. Todas nos ensinam alguma coisa e nos fazem crescer.

 

 

3- Teve algumas passagens pelo Avaí, tendo o reconhecimento de seus torcedores por seus serviços. Qual a sensação de vestir a camisa do Leão da Ilha de Santa Catarina? Comente sobre a estrutura e a torcida do clube?

R: Tive sim passagens pelo Leão da Ilha, um clube onde aprendi muito e que também foi fundamental na minha carreira. É um clube de uma camisa muito forte também no futebol brasileiro, estrutura muito boa, uma torcida apaixonada que é fundamental no crescimento do clube e isso eles fazem muito bem.

 

 

4- Tens passagens pelo futebol europeu, jogando pelo Nacional da Madeira (Portugal) e CSKA Sofia (Bulgária). Fale-nos sobre o estilo de jogo adotado em um grande centro do continente, caso Portugal e o adotado na região dos Balcãs, caso a Bulgária? Como foi a adaptação a estes centros mundiais?

R: Portugal é um nível muito bom, um futebol muito tático e o que chama a atenção é obediência tática de todos os atletas e isso, no tempo que estive lá procurei aprender e me adaptar muito rápido. O bom é que quando passei por alguns clubes aqui no Brasil antes de ir para Europa trabalhei com treinadores como Silas, Mano Menezes e Julinho Camargo, que me ensinou muito taticamente e por isso a adaptação foi rápida lá em Portugal, futebol é tático e muito rápido. Na Bulgária a adaptação demorou um pouco por causa do frio, que era muito, e também da língua, mas em seguida consegui me adaptar ao frio porque gosto também do frio e a língua fui aos poucos aprendendo o inglês e algumas coisas em búlgaro. É uma experiência única e eu trabalho muito para poder voltar a jogar na Europa!

 

Foto: Trato Assessoria.