Brasil de Pelotas

Entrevista com o meia Marcos Paraná

Marcos dos Santos Camargo, nasceu no dia 04 de julho de 1986 (30 anos), na cidade de São Jorge do Oeste-PR. É um meia conhecido e reconhecido pela qualidade no seu passe e idas ao Vitória, Ceará, Criciúma e Brasil de Pelotas.

 

1- Nasceu no dia 04 de julho de 1986 na cidade de São Jorge do Oeste-PR. Sendo revelado no Vitória. Quais são os diferenciais em termos de treinamento e estrutura para que o clube consiga êxito em revelar bons atletas?

R: Olá, acredito que para se formar bons atletas na base, a estrutura é fundamental, junto com os profissionais que cuidam e orientam os atletas a desempenhar seu melhor. No Vitória, a jogador da base tem quase certeza de que ele irá receber uma chance no profissional, isso motiva o atleta a se destacar cada vez mais, para que quando chegar ao profissional, ele possa desempenhar um bom futebol e seguir sua carreira. Talvez esse seja um ponto forte do clube, oportunizar muito os garotos da base.

 

2- Entre 2007 e 2009, atuou no futebol nordestino, precisamente no Porto-PE, Piauí, Santa Cruz, Ceará e ABC. Quais são os pontos positivos de se jogar no Nordeste? Poderia comentar sobre a sua passagem por cada equipe?

R: O Nordeste foi aonde eu comecei minha carreira e nos meus primeiros cinco anos como jogador profissional, foi no nordeste que atuei, fui emprestado aos clubes citados a cima e cada clube teve sua importância, só tenho agradecer a cada clube pela oportunidade que me foi dada.

 

3- Entre 2009 e 2011, vestiu a camisa de clubes da região Sul (Criciúma, Veranópolis, Juventude e Brasil de Farroupilha). Quais são as principais lembranças sobre os clubes? Em termos de estrutura, os times apresentam grande qualidade?

R: É cada clube tem sua importância, em questão de estrutura, Juventude e Criciúma tem sim uma boa estrutura, Veranópolis e Brasil, já nem tanto porque são clubes que trabalham somente estadual. Porém em compensação sempre são muito certos com seus compromissos, marcante para mim foi a passagem no estadual pelo Veranópolis, aonde concorri entre os melhores jogadores do campeonato. Tive uma ótima passagem pelo clube.

Foto: Giuliano Gomes/Agência PRPRESS.

 

4- Em 2011, teve sua única experiência fora do país, o Guaraní, do Paraguai. Quais são as principais diferenças e semelhanças entre o futebol paraguaio e brasileiro? Foi muito complicado a adaptação à nova cultura?

R: Bom, no Paraguai, pelo Guarani o clube qual trabalhei, foi uma experiência fantástica, a adaptação foi complicada demais, demorei um pouco para me acostumar, todavia graças a Deus cumpri meu contrato e ajudei a classificar o clube pra Copa Sul-Americana. Tive proposta de renovação para mais uma temporada, mas estava com minha esposa grávida e decidimos voltar ao Brasil. Mas agradeço muito ao Guarani pela oportunidade, e por ser tão leal comigo e com minha esposa enquanto estivemos lá.

 

5- Entre 2013 e 2015, atuou em clubes da Série B (Oeste, Paysandu e Paraná). Poderia nos inferir sobre a torcida de ambos os times? E sobre a questão do mau relacionamento entre você e Fernando Diniz na época do Paraná?

R: Pois bem, tive no Oeste um bom ano de 2013 na serie B e acabei ficando pro Paulista de 2014, logo após fui para o Paysandu, um clube de massa, aonde ajudamos o clube a conquistar os objetivos daquele ano, e no ano seguinte no Paraná Clube, fui indicado por um treinador que ficou dois meses no clube, e aí sim chegou um novo treinador, que já na primeira semana me afastou, alegando que eu não acreditava no trabalho dele, e também demonstrando ao grupo o seu poder, depois afastou mais alguns atletas alegando o mesmo motivo. Contudo problema com ele não tive, nem discussão nem nada, na época fiquei chateado, mas são coisas que acontecem.

Foto: Ronaldo Santos/Paysandu.

 

6- Teve sua segunda passagem pelo Brasil de Pelotas. Sente que esta é a sua casa? Comente sobre a estrutura, torcida e projeto Série A da equipe?

R: Sim, o Brasil é o clube que tenho mais identificação, sou querido pelo torcedor e sempre fiz um bom trabalho nas duas passagens pelo clube. Nessa minha ultima passagem, comecei muito bem jogando em uma posição que não era a minha e ajudando no Campeonato Gaúcho e Copa do Brasil. Na Série B, joguei os 15 primeiro jogos e depois tive uma lesão que me afastou por dois meses, quando voltei tinha perdido espaço, mas trabalhei e acabei buscando meu espaço novamente e tive no principal jogo da Série B, contra o Vasco e na inauguração da nova arquibancada do estádio, pude fazer o gol da vitória e ficar marcado no clube. Só tenho elogios e agradecimento a torcida Xavante, por me tratar e acolher tão bem, levo-os no coração.

 

7- Qual o seu conselho para a nova geração de meios-campistas no nosso país? Ao mesmo tempo fale sobre os treinamentos e o esforço que é ser jogador de futebol atualmente.

R: O conselho, é que se dediquem ao máximo e que não mude a sua característica. Hoje em dia jogar futebol tem que ter dedicação total, muitas viagens treinamentos duros, sempre uma cobrança, no entanto continua sendo muito prazeroso. Melhor coisa do futebol é o convívio no dia a dia, fazer um gol e ver a torcida vibrando, Futebol é isso, é alegria.

Foto: Carlos Insaurriaga/GE Brasil de Pelotas.

 

8- Uma mensagem para os leitores e colunistas do site mercadodofutebol.com?

R: Fala rapaziada sou o Marcos Paraná e a galera que acompanha e curte o Mercado do Futebol para ficar por dentro de tudo o que rola no nosso futebol, fica aí um grande abraço a cada um de vocês, e que continuem acompanhando o MF que faz um trabalho sério pra trazer as melhores informações para seus leitores. Deixo aqui o meu agradecimento a todos que me seguem e curtem meu trabalho. Um Feliz Ano Novo a todos que tenham um 2017 de muita saúde e sucesso, grande abraço a todos e fiquem com Deus. Marcos Paraná.

Jean Lucas

Jornalista por formação, Geógrafo nas horas vagas, dono de um conhecimento vasto sobre o futebol, países e curiosidades que vocês somente verão em minhas matérias.

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