Brasil de Pelotas

Entrevista com o zagueiro Bruno Aguiar, do Brasil de Pelotas

Bruno Henrique Fortunato Aguiar, nascido no dia 25 de março de 1986 (32 anos) na cidade de Amparo-SP. Tem importantes passagens por clubes tradicionais brasileiros como: Santos, Joinville, Goiás, Sport dentre outros. O zagueiro concedeu entrevista ao site Mercado do Futebol.

 

MF: Iniciou a sua carreira como profissional vindo das categorias de base da Ponte Preta, onde atuou por 6 anos. Qual a importância da Macaca em sua vida?

Bruno Aguiar: Olha, estive na base da Ponte Preta e realmente foi muito bom por questão de ser a primeira experiência em categorias de base. Porém sou muito grato ao Mirassol pela estreia no profissional e vivenciar uma titularidade durante o Campeonato Paulista. Então eu considero minha grande estreia no Mirassol.

Foto: Joinville EC.

MF: Após uma rápida passagem pelo time principal da Ponte Preta, se transferiu para o Barbate da Espanha. Conte um pouco mais sobre a sua primeira experiência fora do país, além de qual maneira essa oportunidade contribuiu para o seu início de sua trajetória.

Bruno Aguiar: Na verdade eu sai da Ponte Preta e fui direto para a Espanha. Foi uma experiência incrível viver fora do Brasil e poder aprender um pouco do futebol Europeu. Me deu uma base muito boa pois, na Libertadores com o Santos eu usei muito o que aprendi. Nós jogávamos na linha de quatro defensiva e eu atuava como lateral.

 

MF: Já em 2008, retornou ao futebol Brasileiro para defender as cores do Figueirense. Naquele momento, o seu objetivo era se estabilizar nos clubes do país (assim como aconteceu), ou voltar novamente para algum time do continente Europeu?

Bruno Aguiar: Meu primeiro Brasileirão Série A foi com o Figueirense e tudo foi muito bom. Pude fazer um bom trabalho e colocar meu nome no mercado nacional além, de jogar contra grandes clubes e em estádios que sonhava atuar desde pequeno.

 

MF: Chegou para trabalhar no Santos no ano de 2010, onde conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores da América em 2011. Comente como era o clima antes das partidas com todo aquele elenco Santista recheado de estrelas (Neymar, Ganso, Felipe Anderson, Borges etc). Também, a emoção de ter a oportunidade mais do que especial de ser campeão da América, atuando por 4 partidas durante o vitorioso torneio.

Bruno Aguiar: No Santos foi maravilhoso e inesquecível. Grandes momentos onde pude ganhar dois Campeonatos Paulista consecutivos, além da Copa do Brasil e a Libertadores. Foi um grupo que marcou na minha vida, pela alegria de jogar com grandes jogadores como Robinho, Neymar, Paulo Henrique Ganso e Borges. O melhor de tudo foi vestir a camisa de um grande clube. Momentos inesquecíveis, foi marcante ter comemorando junto com o Rei Pelé a conquista da América.

Foto: Santos FC.

MF: Outro período marcante para a sua carreira foram as conquistas e o carinho adquirido pela torcida do Joinville, após 4 passagens pelo Coelho Catarinense. Comente sobre o titulo da Série B conquistado em 2014. Como o elenco comandado pelo técnico Hemerson Maria encarou cada passo durante a competição? Qual foi a emoção após recolocar o JEC na primeira divisão depois de um período de 28 anos?

Bruno Aguiar: O Joinville é um clube que eu tenho um carinho enorme, pelo ex-presidente Nereu Martinelli também. Um clube onde eu tenho mais de 100 jogos e conquistei o maior título da história do JEC, que foi o Brasileiro da Série B. Uma equipe que pra sempre estará marcado na minha vida, pelas amizades que eu fiz e por tudo que eu vivenciei lá dentro. Hemerson Maria foi fundamental na minha vida, em meu crescimento profissional e principalmente na conquista desse título inédito.

 

MF: Em 2017, foi contrato pelo Muaither do Catar. No clube, atuou 20 vezes e marcou um gol antes de voltar ao país para jogar no Goiás. Dessa vez no continente asiático, como foi a adaptação ao país e também a língua árabe, completamente diferente do português? Teve alguém em Doha que te ajudou nesses aspectos? (Como os brasileiros Rodrigo e William Schuster que também estavam no elenco).

Bruno Aguiar: No Catar, um país que sempre tive o objetivo de jogar e foi ótimo. Tive muita ajuda do zagueiro Domingos em Santos, me ajudou muito na adaptação no país e auxiliou também minha família. Nem tivemos uma amizade muito boa lá, nos conhecíamos dos tempos de Santos. Fui o único estrangeiro do meu time que permaneceu durante toda a liga e isso é um motivo de muito orgulho. Deixei a equipe após uma temporada, com direito a troféu de honra do clube, e foi algo que me deixou muito satisfeito.

   

MF: Apesar de não ter citado de forma explícita nas perguntas anteriores, os torcedores de São Caetano, Sport e Goiás (clubes que você já atuou) gostariam de saber a sua opinião de ter jogado por esses clubes tradicionais do futebol brasileiro. Se possível, comente sobre a sua passagem em cada um deles.

Bruno Aguiar: Todo clube tem seu lado bom e eu graças a Deus tive boas amizades em todos. Inclusive quando jogava no Sport, meu filho nasceu lá em Recife. Tive muito prazer de jogar em times tradicionais como São Caetano, Goiás e isso só acrescentou coisas positivas em minha carreira.

Foto: Goiás EC.

MF: Agora no ano de 2019, chega para ser o xerifão da defesa do Brasil de Pelotas. Qual os seus principais objetivos com a camisa Xavante para essa que promete ser uma boa temporada?

Bruno Aguiar: Aqui no Brasil tenho como grande objetivo jogar o maior número de partidas e poder ajudar em todos os aspectos. Ao final da temporada quero comemorar a alegria de mais um acesso na minha carreira, já conquistei dois e buscarei o terceiro. Estou muito adaptado e vou procurar dar o meu melhor sempre.

Foto: Brasil de Pelotas.

POR: GUILHERME FERREIRA/JEAN LUCAS.

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