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Entrevista com o zagueiro Nirley, do Brasil de Pelotas

Nirley da Silva Fonseca nasceu no dia 9 de abril de 1988 na cidade de  Itaocara-RJ. Fostes revelado no Americano de Campos-RJ e tem passagens por Cruzeiro e Figueirense. Atualmente está no Brasil de Pelotas. Conhecido e reconhecido pela forte defesa e bom cabeceio

 

1- Como surgiu seu interesse pelo futebol e quando você percebeu que poderia seguir esse caminho?

R: O primeiro brinquedo de um menino é sempre uma bola, e comigo não foi diferente. Gostava de futebol desde muito pequeno, e o interesse foi aumentando com o passar dos anos.

 

2- Quem foram seus principais incentivadores nessa jornada?

R: Meus pais e meu irmão, que é quatro anos mais velho do que eu, sempre o tive como um espelho. Ele chegou a sair de casa, foi para um time de Minas e chegou a disputar a Taça BH. Eu sempre ia com o meu pai assistir aos jogos e aquilo foi um grande incentivo pra mim.

 

3- Você foi revelado no Americano, quais experiências vividas na base que você guarda até hoje?

R: Vivi oito anos anos no Americano, um clube muito importante na minha vida. Entrei no infantil e permaneci até o profissional, ficando dos 14 aos 22 anos. Além de me formar como atleta, me formou como pessoa. Apesar da estrutura não ser a ideal, vivi muitas coisas boas dentro do clube.

 

4- Após rodar pelo Rio, você trocou o futebol carioca pelo catarinense indo jogar no Criciúma. Como foi para você vivenciar essa troca? E como você define sua passagem pelo Tigre?

R: Foi uma mudança enorme. Estava indo jogar num clube tradicional de uma outra região do país. No primeiro ano, embora tenha começado muito bem, fui um pouco irregular.  Estreei contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli e fomos campeões do primeiro turno do estadual. Todos tiveram uma ótima impressão sobre o meu futebol e logo tive os meus direitos adquiridos pelo clube e o contrato renovado. Infelizmente aí veio o deslumbramento, era muito novo, solteiro. Acabei não tendo uma sequência na Série B daquele ano, convivi com algumas lesões musculares. Porém, no final de 2012, Deus me enviou um anjo que viria a ser a minha futura esposa! Em 2013 foi tudo diferente, focado, joguei o ano inteiro e obtivemos o sonhado acesso à Série A.

 

5- Em 2013 você teve uma passagem pelo Cruzeiro? Como você avalia essa passagem curta e o você teria feito algo de diferente na época?

R: Foi uma experiência incrível jogar num clube da grandeza do Cruzeiro. Infelizmente não tive muitas oportunidades, mas não lamento. Depois que a gente sai, claro que se pergunta se poderia ter feito algo diferente, mas a verdade é que me esforcei ao máximo quando estava lá. Em 2012 o Cruzeiro tinha um elenco estrelar, que acabou sendo bicampeão brasileiro, então era normal que um jovem recém-chegado tivesse dificuldades para ter chances.

 

Foto: GE Brasil de Pelotas.

 

6- Ainda em 2013 você foi jogar no Figueirense, inicialmente por empréstimo e acabou tendo seu passe comprado na sequencia, por serem clubes rivais você teve alguma reação negativa por parte da torcida do Criciúma?

R: Felizmente não houve reação negativa de ninguém, até porque o Figueirense estava na segunda divisão e o Criciúma na primeira. Acho que a ausência de confrontos diretos entre os dois clubes, logo após a minha chegada, facilitou um pouco.