O volante Álvaro Juliano, atualmente jogador do Botev Plovdiv (Bulgária), concedeu entrevista ao site Mercado do Futebol, confira o que disse o jogador
1- Álvaro, como foi o início da sua carreira? O que mais te motivou para seguir no esporte? Houveram dificuldades que te fizeram pensar em desistir?
R: Eu comecei no Botafogo, equipe do interior de São Paulo. Hoje as condições do clube são bem melhores, mas na minha época era mais complicado. Em vários momentos nas divisões de base eu me questionei se todo aquele esforço estava valendo a pena, porém o sonho falou mais alto e não esmoreci. Segui lutando.
2- Como jogador, qual seu maior sonho? Para o futuro, pensa em voltar a jogar no Brasil ou prefere seguir na Europa?
R: O sonho de todo jogador é poder jogar em um time grande, ganhar visibilidade, mas é uma missão muito complicada, as vezes as coisas não acontecem da forma como a gente planeja. A independência financeira é outro ponto importante da carreira. Não há nada melhor do que conseguir prover para nossa família uma qualidade de vida melhor. Estou muito bem aqui na Bulgária, o clube sempre briga por títulos, sendo muito organizado. Pelo menos por enquanto eu sigo focado em continuar no futebol Europeu.
(Foto: Álvaro Juliano)
3- Ir para a Europa, foi uma decisão pelo momento da sua carreira ou era algo que já estava sendo planejado? Acredita que jogar no exterior seja uma experiência fundamental para a carreira de um jogador?
R: Sempre quis jogar na Europa. Infelizmente no Brasil nós jogadores acabando virando ‘nômades’, migrando de um time para outro sem estabilidade. Infelizmente a falta de planejamento dos clubes acaba nos proporcionando projetos curtos, contratos de seis meses e na maioria deles sem a garantia do salário em dia. Espero que um dia esse panorama mude e que a preocupação do atleta seja só dentro de campo.
4- Antes de sua transferência para o futebol Europeu, jogou pela Caldense (MG), como você avalia sua passagem pelo clube? Até hoje, qual o melhor momento da sua carreira?
R: Na Caldense eu joguei por um ano e meio e com certeza foi um momento muito especial. Pude jogar dois Campeonatos Mineiros, Copa do Brasil, inclusive enfrentando o Corinthians. A estrutura lá é muito boa e sem dúvida é um clube especial para mim. Tive bons momentos em todos os clubes em que passei, contudo creio que aqui no Botev eu tenho vivido o melhor momento de minha carreira. Estou bem técnica e fisicamente, além de estar realizando o sonho de jogar na Europa. Estou muito feliz.
5- Como foi sua adaptação jogando pelo Botev Plovdiv? Há uma diferença muito grande em relação a torcida e estrutura se comparado aos clubes em que jogou no Brasil?