Confira a entrevista com Dogão, zagueiro do Taubaté
Douglas da Silva, conhecido como “Dogão”, tem 31 anos e atua como zagueiro pelo Taubaté. Em 2019, pelo São Bernardo, Douglas foi eleito o melhor defensor da Série A2, segunda divisão do Paulistão. Agora, em outro clube, o jogador contou ao MF seus objetivos, seu ídolo no futebol, como sua mãe foi importante e muitos outros assuntos, confira:
Carreira e premiação
Mercado do Futebol: O time pelo qual você mais atuou é o São Bernardo, foram 39 jogos. O que você guardou dessa experiência no clube? Sentirá falta de algo ou alguém especial de lá?
Douglas: Ter jogado no São Bernardo foi uma experiência enriquecedora. É um time tradicional que luta por grandes objetivos, independente da competição. Fiz bons amigos por lá, e acabamos sempre nos encontrando. O mundo da bola é muito pequeno. Tenho certeza de que conquistei o carinho e o respeito de todos e marquei a camisa 13, já que fui o primeiro a usá-la.
MF: Ao ser eleito o melhor zagueiro da Série A2 de 2019, o que se passou pela sua cabeça? Você esperava essa premiação?
Douglas: Eu trabalho todos os dias para alcançar objetivos coletivos, mas, obviamente, ter o reconhecimento pessoal também é muito importante. Fiz boas partidas desde o começo da competição e fui muito sólido defensivamente. Confesso que não estava pensando em premiação, mas na reta final do campeonato eu sabia que tinha chances, já que fui muito regular. Quando a premiação veio não fiquei tão surpreso, mas a felicidade foi imensa. Ter o trabalho reconhecido é sempre muito importante.
Eu me lesionei na última partida da fase de grupos e não pude participar dos dois jogos do mata-mata que, infelizmente, perdemos. Mesmo assim a premiação veio. Significa que fiz um bom trabalho. Muita gente veio me procurar para trocar de time, mas naquele momento entendi que era melhor focar na minha recuperação plena. Agora, estou 100% e no Taubaté, disputando a competição e tendo chance de fazer história novamente.