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Entrevista exclusiva com Luis Miguel, da Ferroviária

Luis Miguel da Silva Lorena é um jogador de 17 anos que atua pela equipe sub-17 da Ferroviária, de Araraquara, interior de São Paulo. Zagueiro, ele já atuou pelas categorias de base de três clubes, o Clube Atlético Joseense, o Red Bull Brasil e agora pela Locomotiva de Araraquara. Sua carreira teve inspiração na do irmão Vitor, que já jogou pelo Audax.

Desde criança, Luis Miguel desejava ser jogador de futebol e buscou esse sonho. O zagueiro de 17 anos tem como referência o zagueiro do Real Madrid Sérgio Ramos e como mesmo diz “almeja o futebol internacional”.

Confira agora a entrevista exclusiva do Mercado do Futebol com Luis Miguel, atualmente jogador da Ferroviária.

Luis Miguel jogando com a camisa do Red Bull Brasil (Reprodução/Red Bull Brasil)

1 – Como surgiu esse sonho em ser jogador?

R: Desde quando eu era criança eu tinha esse sonho de ser jogador de futebol, mas eu não achava que era possível, porque eu era criança de tudo, eu acho que tinha uns 6 ou 7 anos, comecei a ter paixão pelo futebol e treinava. Eu ia treinar com meu irmão, porque ele treinava e eu ia junto no campo mesmo sendo mais novo. Nisso eu comecei a treinar também e quando ele fez acho que 13/14 anos foi alojar no time Audax, onde tinha passado no teste. Aí nisso surgiu minha inspiração, que veio dele, através do que ele viveu, do que ele conseguiu, eu via com meus olhos tudo o que ele estava vivendo, de ser um atleta, mesmo da base mas isso já era um caminho, eu achava que era impossível e nisso surgiu mais ainda o meu sonho, pois é o sonho da minha família, de eu e o Vitor sermos jogador de futebol. Surgiu esse sonho dentro do meu coração, através de ver o meu irmão jogar, eu tinha este sonho mas achava que era impossível, que eu não conseguiria, que era difícil, a cidade onde a gente vivia que não iria ter oportunidade e quando eu vi o meu irmão eu falei não isso é possível e nisso eu comecei a trabalhar e focar no meu sonho.

2 – Se não conseguisse atuar nos gramados, qual outra área chama sua atenção?

R: A outra área que chama minha atenção é a área da matemática que é uma coisa que eu sou muito bom e que eu amo. Então eu já analisei, eu quero fazer uma engenharia, eu ainda não decidi se quero fazer mecânica, elétrica ou civil, mas eu quero fazer uma faculdade de engenharia e também me formar em educação física. Essas são minha duas áreas que chamam minha atenção e são as coisas que eu mais amo.

Luis Miguel atuando com a camisa do Clube Atlético Joseense (Arquivo Pessoal)

3 – Devido a pandemia, como o clube está monitorando os treinos e seus atletas?

R: No caso, no meu clube atual, a Ferroviária, o preparador físico manda o treino, a gente faz o treino e grava e envia para eles terem o controle, eles também mandam atividades semanais sobre treinos, jogos entre outros. Na parte física são os treinos que o preparador físico manda, aí o treinador manda um treino via WhatsApp para gente analisar um jogo e responder, é muita questão mental, jogo mental, e também a gente tem uma aula por semana, toda quinta feira a gente se junta pelo aplicativo e tem uma aula de futebol, como se fosse para valer todos os treinos da semana com uma aula. Fora os treinos, a Ferroviária, onde estou atualmente, tem um foco muito grande na parte da psicologia e tem feito vários trabalhos muito bom, fazem jogos, tem bate papo, palestras, debates, sobre racismo, sobre várias outras coisas que enriquece nosso conhecimento. Isso está sendo muito bom.

4 – Qual sua principal fonte de inspiração dentro dos gramados? E o que te fez se espelhar nesse profissional?

R: A minha principal fonte e inspiração dentro dos gramados e jogador que me espelho é o Sérgio Ramos, ele é um jogador que tem muita raça, muita vontade, que é muito técnico e eu gosto muito de ver vídeo dele jogando, análise dele jogando, eu acho que a vontade que ele coloca acima de tudo, porque existem zagueiros técnicos, zagueiros fortes, zagueiros altos, zagueiro que cabeceia bem e ele por mais que seja bom tecnicamente, bom no cabeceio, acho que o que faz ele ser bom, ser melhor, é a vontade que ele coloca. Então acho que é isso que me inspira, que é uma inspiração para mim, porque eu sou um zagueiro técnico, sou um zagueiro bom de cabeça, mas acho que sem minha vontade eu não seria nada disso, eu saí da onde eu saí para eu estar aonde hoje estou, o que eu mais tive que por é vontade, porque eu sofri muito. E eu sei que se não fosse a vontade que eu tenho, a determinação que eu tenho, eu não chegaria aonde estou hoje, então acho que é isso que tem que ter, e eu vejo isso nele e acho que a vontade e a raça tem que estar a cima de tudo.

(Reprodução/Red Bull Brasil)

5 – Quais seus planos? Almeja o futebol brasileiro ou internacional?