Ceará

Adílson Batista é demitido do cargo de treinador do Ceará

O alvinegro ontem até chegou a abrir o placar da partida contra o Flamengo no Maracanã lotado, porém a alteração no início do segundo tempo deixou o time em uma situação delicada

 

O trabalho de Adílson Batista terminou antes mesmo do fim do campeonato, a torcida que ficou surpresa com a sua vinda (ninguém da imprensa havia sequer cogitado sua contratação), já sabia que não teria vida fácil com ele no comando, todavia não esperava os recorrentes erros triviais que afastava o time de resultados importantes.

O exemplo maior foi ontem, o Ceará atuou em um 4-4-2 (disfarçado de 4-6-0, com Thiago Galhardo de falso 9). Mesmo parte dos atletas atuando em posições diferentes das usuais e sem um escape de velocidade, o time se comportou bem defensivamente e na chance que teve, Felipe passou por Rodinei, Chico desviou e Galhardo completou para o fundo da meta.

Todavia, a surpresa mesmo aconteceu no intervalo, Adílson substituiu Thiago Galhardo e colocou Eduardo Brock (uma espécie de 5-5-0, o que poderia liberar os laterais, mas nem isso aconteceu). O meia Chico ficou isolado ainda mais e o elenco que já estava atrás, ficou esperando o Flamengo que não tem nada haver com isso.

Bruno Henrique aproveitando os cochilos da defesa, fez seu hat-trick em 20 minutos e Vitinho passando com certa facilidade completou o resultado chutando no canto de Diogo Silva. Final de jogo melancólico, para quem ainda tinha esperança de um reviravolta (que não veio no clássico, nem contra o Chapecoense e São Paulo).

O treinador esteve em 13 partidas e acumulou 4 vitórias (todas elas no sufoco), Avaí (gol de Bérgson nos acréscimos), Bahia (virada heroica com dois gols de Luiz Otávio), Fluminense e Internacional (fazendo o gol do alívio no final, mas antes teve que suportar os ataques adversários no segundo tempo).

A indefinição paira no alvinegro, o jogo da sobrevivência agora é contra o Athletico Paranaense (que acelerou seu ritmo, após conquista da Copa do Brasil e não perde há 10 jogos). Nomes como Fabio Capone (base), Sérgio Alves (time feminino) e Lisca (sempre cogitado) aparecem, já que o time não tem uma comissão permanente.

Foto de capa: CR Flamengo.

Jean Lucas

Jornalista por formação, Geógrafo nas horas vagas, dono de um conhecimento vasto sobre o futebol, países e curiosidades que vocês somente verão em minhas matérias.

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