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Aos 61 anos, o português teve uma carreira de jogador baseada em clubes de menor expressão em seu país como Coruchense, SL Cartaxo, Amora FC, Oriental, Samora Correia, Torreense, Santarém (semi-amador) e Alcanenense.
Apesar da vida de ex-atacante não ter sido brilhante, ele conseguiu se consolidar como treinador iniciando no clube onde aposentou. Seu rendimento nas ligas chamou a atenção do Nacional da Madeira.
Na equipe da Ilha ele venceu 46 jogos em 89 possíveis, depois de sair da 3ª divisão para a Liga principal teve a oportunidade de ser auxiliar de Carlos Queiróz no Real Madrid, mas logo saiu e recebeu o convite do Sporting.
Em um dos maiores clubes portugueses chegou a final da Liga Europa, mas na temporada seguinte pediu demissão (por vender alguns atletas), meses após aceitou o desafio no Al Hilal. Na Arábia Saudita, era líder do Campeonato, mas por se desentender com a diretoria acabou saindo.
Na sequência, passou pelo Panathinaikos onde chegou nas oitavas da Champions League, todavia o presidente na época renunciou e o treinador em solidariedade seguiu o mesmo caminho.
No Rapid Bucareste fez um bom trabalho, mesmo com as dificuldades financeiras do clube romeno, mas seu futuro estava mesmo em uma seleção. Entre 2009 e 2011, fez parte do elenco saudita ficando marcado por ter sido eliminado pelo Barein nas Eliminatórias Asiáticas.
Ele assim retorna a Portugal, precisamente ao Sporting Braga, onde conquistou uma vaga inédita à Champions, apesar do rendimento ruim na competição é muito considerado pelo título da Taça da Liga.
José segue seu caminho rumo aos Emirados Árabes Unidos e apesar de estar na briga por conquistas na localidade, o seu temperamento incidiu na ruptura junto com a diretoria, entretanto logo costurou um acordo diretamente ao Egito.
No Al-Alhy retomou a hegemonia da Liga Egípcia que estava antes ao rival Zamalek, no entanto não tem vida longa no continente africano, pois recebeu o contato do FC Porto que havia rescindido com Julen Lopetegui.
Após, o 3º lugar na Primeira Liga acabou sendo despedido no time portista e regressou a Braga, onde conquistou novamente a Taça da Liga e repetiu o desempenho de sua primeira passagem, na torcida é bem lembrado.
Seus resultados lhe devolveram ao futebol emiradense, precisamente ao Al Sharjah, onde conseguiu reverter o rebaixamento da equipe e também ficou na semifinal na Copa.
Ao retornar para Portugal, treinou o Vitória de Guimarães substituindo Pedro Martins, mas com somente 10 jogos pediu para sair, logo depois assumiu novamente o comando do Sporting (Jorge Jesus tinha saído) e mesmo com nove vitórias em 14 jogos foi demitido.
Finalizando, todo o processo recebeu o convite da Venezuela ficando entre 2020 e 2021, entretanto o status de pior seleção da América do Sul ainda se confirmou com sua passagem.
Recentemente chegou a estar acertado com a Nigéria, mas divergências de números fizeram a Federação escolher um nome menos badalado. Marcado pelo seu temperamento que fez encerrar bons trabalhos antes do ideal tem no seu filho, Vitor (37 anos), um espelho promissor para o futuro.
Em 2015, foi especulado no São Paulo, porém o clube acertou com o colombiano Osorio (inclusive na época, o Ceará venceu o tricolor no Morumbi pela Copa do Brasil). No ano de 2019, o treinador esteve como oferecido no Fluminense, todavia a negociação não foi muito longe.
Recentemente esteve na lista prévia do Corinthians, mas o acerto foi com Vitor Pereira. Em terras portugueses é colocado na mesma geração de José Mourinho e além disso em termos táticos tem um futebol moderno e ofensivo. Ele já deixou claro que aceitaria uma proposta do Brasil.
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Por fim, o atacante elogiou a passagem de Rabello pelo Galo, destacando o profissionalismo do mesmo no clube.