Ceará

Entrevista com o meia do Ceará, Francisco Hyun Sol Kim, o Chico

Nascido no dia 16 de maio de 1991 na cidade de Cascavel-PR. Revelado pelo Atlético Sorocaba e com passagens por CRB e Pohang Steelers (Coreia do Sul). Atualmente está no Ceará Sporting Club. Conhecido e reconhecido pela categoria e bom toque de bola

 

Um hobby: Assistir filme, ler livros e praia.

Filme favorito: Aquele que tornará em grande homem (coreano).

Uma música favorita: Color de Esperanza – Diego Torres.

Jogo mais marcante da carreira: Primeiro jogo como profissional.

Uma qualidade sua: Bola parada e finalização.

Um defeito seu: Não arrisco tanto as jogadas.

Um orgulho: Estar jogando na elite do futebol mundial, sendo coreano.

Uma inspiração: Meu irmão.

Um lugar que deseja conhecer: Israel.

Um ídolo no futebol: Messi.

Foto: Felipe Santos/Ceará SC.

1- Tens o início de sua jornada no Atlético Sorocaba. Como avalias as suas passagens pelo clube paulista? Como analisas o fato da equipe atualmente está fora das competições estaduais? Como era a rivalidade com o São Bento (agora na Série B)? O time chegou a disputar duas partidas com a Coreia do Norte, apesar de não ter participado dos embates em campo, qual foi a impressão dos jogadores antes e depois de estarem em um dos países mais fechados do mundo?

R: Todo jogador tem como seu início uma fase muito importante, onde na dificuldade se aprende tenho muito carinho pelo Sorocaba, pois foi onde tudo começou e sou bastante grato. A rivalidade com o São Bento era como todo dérbi, torcidas inflamadas e jogo nervoso. Sobre a Coreia do Norte somos profissionais e temos também de usar o futebol como meio de levar uma mensagem para a humanidade.

2- Teve experiências pelo Cene-MS, Águia Negra, Brasiliense, Olímpia-SP, Tupi-MG, Rio Claro e XV de Piracicaba. O que poderia destacar da estrutura e da torcida dessas respectivas equipes? Quais as principais diferenças e semelhanças entre o futebol sul-mato-grossense, brasiliense, paulista e mineiro? Qual desses times tem maior possibilidade de conseguir disputar campeonatos como Série C ou B do Brasileiro? Por qual motivo?

R: Quando estive nesses clubes a estrutura não era como é hoje, acredito que se tenha melhorado desde a minha passagem. Com certeza o XV de Piracicaba, o interior paulista contém cidades ricas. Por isso tem maior investimento.

3- Atuou no Bragantino, Capivariano, Seoul E-Land, CRB e Pohang Steelers (Coreia do Sul). O seu primeiro grande destaque no cenário nacional foi no Clube de Regatas do Brasil. Como poderia definir esta específica passagem? Acreditas que o time possas conseguir o retornar à Série A? Atualmente o Bragantino tem uma grande patrocinadora para fortalecer o elenco e o seu objetivo é chegar em uma Libertadores nos próximos anos? Vês o injetar do dinheiro como primordial na conquista de grandes objetivos no Brasil? Como define as passagens pelo futebol sul-coreano?

R: Sou muito grato ao CRB e tenho um enorme carinho até hoje. O Bragantino, pelo que vejo na imprensa poderá ser uma força do futebol nacional já no ano que vem, sendo assim muito bom para todos. Quanto a jogar na Coreia, é meu objetivo é também ser convocado um dia quem sabe.

Foto: Ceará SC.

4- Estais no Ceará Sporting Club. Quais são os seus objetivos até o final da temporada (tanto pessoalmente, como para a equipe)? O que poderias falar da oscilação (tanto na conquista de pontos, como no atual momento durante a Série A)? Como foi para você atuar na Fares Lopes em um clássico tão importante? Tens relação tanto com o Brasil, como referente a Coreia do Sul e o Paraguai. O que podes dizer que conseguiu extrair dessas culturas para aperfeiçoar o seu futebol, como também a sua própria pessoa? Como analisas o atual momento da seleção sul-coreana?

R: Sobre Ceará, nosso objetivo é permanecer na elite. É um grupo muito bom de jogadores comprometidos e precisamos mostrar isso para torcida, eles merecem. Joguei a Fares e foi muito bom para mim, me manteve em atividade e todo jogador que atua na faixa de campo precisa de ritmo. Estou aqui para ajudar o clube sempre. A seleção sul-coreana passa por uma renovação, uma mescla de vários jogadores que jogam na Europa e no Japão, assim como na própria Coreia. Então acredito que todos poderão ser notados e estudados da melhor forma. Aguardo minha chance ansioso.

Jean Lucas

Jornalista por formação, Geógrafo nas horas vagas, dono de um conhecimento vasto sobre o futebol, países e curiosidades que vocês somente verão em minhas matérias.

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