Tiago Pagnussat nasceu no dia 17 de junho de 1990 na cidade de São Jorge d’ Oeste-PR. Fostes revelado na base do Criciúma e tens passagens por Atlético Mineiro, Bahia e Lanús. Atualmente está no Ceará Sporting Club. Conhecido pela liderança e posicionamento certeiro dentro de campo
1- Tens seu início de carreira no Criciúma, Caxias e Vila Aurora. Existe alguma semelhança entre o futebol praticado em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso? Em sua terceira passagem pelo time grená conseguiu ser um dos grandes destaques da agremiação no Campeonato Gaúcho. Qual a sua relação atual com torcida e diretoria do clube de Caxias do Sul? O que tirou de aprendizagem destas passagens que até hoje utiliza em campo?
R: Sim, eu tenho grande carinho pelo Caxias, tanto na direção, como na comissão técnica. Atualmente, o treinador era jogador na época em que atuava, clube que me ofereceu a oportunidade de jogar e mostrar meu futebol, torço para que voltem logo para Série C e depois para Série B. O futebol na região Sul é muito parecido, no Mato Grosso, na minha época era um início de trabalho, as equipes estavam crescendo e foi uma lição de vida profissionalmente falando, pois pude ganhar experiência. Apesar da dificuldades é assim que evoluímos como pessoa.
2- Atuou pelo Clube Atlético Mineiro por mais de dois anos. O que poderias descrever sobre a estrutura, gestão e torcida da agremiação? Eras reconhecido em Minas Gerais por ter uma potente batida de falta, acreditas que isso também lhe ajudou a permanecer tanto tempo nessa grande equipe? Conquistou a Copa do Brasil, Campeonato Estadual e Florida Cup, qual a sensação sua ao ter feito parte destes títulos? O que poderia destacar de cada um deles?
R: Sem dúvidas, a minha passagem pelo Atlético foi muito gratificante, pude sair campeão e tive títulos marcantes. O clube tem uma das melhores estruturas da América do Sul, futuramente vai ter seu estádio, sua torcida é fantástica, basta ir a uma partida e você percebe quão forte é o fanatismo. Fico grato por ter oferecido minha contribuição e muitas conquistas, a Copa do Brasil foi mágica com as viradas contra Flamengo e Corinthians, nas oitavas e quartas. Além de vencer o Cruzeiro na grande final.
3- Nos últimos anos vestiu a camisa do Bahia e do Lanús. No tricolor da boa terra foi campeão da Copa do Nordeste e do Estadual fazendo parte também da seleção da competição na época. Como vês seu desempenho em termos gerais com a camisa do Esporte Clube Bahia? Como foi receber uma proposta do futebol argentino e estar no seleto grupo de brasileiros que atuaram no país vizinho? A relação de argentinos com o futebol brasileiro é próxima, existe uma reciprocidade dos torcedores argentinos em relação aos jogadores daqui?
R: A minha passagem pelo Bahia foi muito bacana, tive a sensação de cumprir o que foi pedido, pois na época, a equipe era décima segunda colocada na Série B faltando 20 rodadas. Mas com muito empenho conseguimos o acesso, além de títulos, como a Copa do Nordeste chegando em duas finais em sequência. O trabalho foi bem feito, a torcida me deixou muito a vontade e após quase três anos de clube tive o convite do Lanús e juntou com o querer de sair do futebol brasileiro, buscar novos desafios. Sem dúvidas foi um aprendizado gigante, como eles vivem o futebol, mudou muito a minha mentalidade. Não tenho nenhuma reclamação dos argentinos, torcedores, funcionários e somente trago boas coisas do país.
4- Atualmente joga no Ceará Sporting Club. No alvinegro tens uma disputa sadia pela titularidade com Gabriel Lacerda, Luiz Otávio, Eduardo Brock e Klaus, o fato de ser titular em um elenco tão equilibrado lhe deixa satisfeito com o trabalho desempenhado até o momento? Quais são as perspectivas para até fevereiro de 2021, pensar na Sul-Americana é algo mais latente? No retorno do futebol fez um dos gols contra o Barbalha, como foi tentar se readaptar ao jogo em uma manhã de segunda-feira?
R: Temos grandes jogadores no elenco, bem numeroso e qualificado, aqui brincamos que não temos somente 11 titulares, mas no mínimo 25 que podem jogar a qualquer momento e fazer um bom papel. No meu setor temos cinco bons atletas que buscam seu espaço e treinam forte, cheguei já querendo ser titular, porém tudo depende do desempenho feito nos treinamentos, também de lesões e opção do treinador. Mas no final quem ganha é o Ceará, nessa loucura de jogos a cada três dias, então precisamos ter um número alto de jogadores e nisso o clube vem fazendo um bom trabalho e nós queremos fazer história e surpreender. Então, fica como um objetivo mínimo buscar a Sul-Americana para que a agremiação aparece mais e isso é nosso desejo e temos força para conseguir esse resultado. As coisas vem sendo na volta dos jogos feita de fora diferente, atuar na segunda não é algo rotineiro, mas quando temos certeza do que fazemos tudo fica mais fácil, estamos felizes com os resultados, todavia sempre em busca dos nossos anseios.
5- Uma mensagem para os colunistas e leitores do site mercadodofutebol.com?
R: Fica aqui todo meu apreço aos colunistas e leitores do site Mercado do Futebol, fica a minha gratidão em resumir a minha carreira e espero que possamos no futuro fazermos novas resenhas e viver o futebol brasileiro. Um abraço a todos.
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