Entrevista exclusiva com o atacante Cléber, do Ceará Sporting Club
Cléber Bomfim de Jesus nasceu no dia 22 de outubro de 1996. Fostes revelado no Icasa e tens passagens por Barbalha e Vitória. Atualmente está no Ceará Sporting Club. Conhecido e reconhecido pela velocidade e bom posicionamento em campo
1- Tens seu início de carreira atrelado ao Cariri em equipes como Icasa, Guarani de Juazeiro e Barbalha. Como avalias as passagens por estas equipes? Como vês equipes tradicionais de Juazeiro do Norte longe dos grandes centro até dentro do Estado? O que o Icasa pode fazer de diferente para conseguir retornar à Série B do Brasileiro? Como analisas a atual gestão do Barbalha que coloca a agremiação em alguns problemas fora de campo? Você é um dos que estão na briga pela artilharia do Cearense, sua meta inicial é conseguir isso pelo Ceará?
R: Ainda artilheiro do Campeonato Estadual e pretendo que ninguém passar, apesar que não poderei mais jogar a competição. Por isso, meu outro pensamento é fazer gols nas várias frentes que disputarei neste ano. A gestão do Barbalha, até onde estive não tinha nenhuma irregularidade, pelo contrário tive toda tranquilidade para atuar em campo. O Icasa para chegar em uma Série B do Brasileiro, primeiro tem que transformar o clube através de pessoas que realmente almejar essa mudança. Por segundo, precisa de investimento para conseguir mudar seu rumo, pois tem uma torcida muito presente e com uma gestão que busca o bem do clube sem dúvidas, o Cariri consegue retornar ao seu nível anterior.
R: Equipes que eu acho, caso tenha uma administração interessante pode chegar longe, mas precisa de uma melhor estrutura, pois tem jogadores de qualidade na região. O Icasa foi o início de tudo, agremiação onde comecei profissionalmente, mas foi por muito rápido. O Guarani de Juazeiro, eu não tive muitas oportunidades, jogando poucas partidas no estadual. No Barbalha, fiz minha história, uma passagem com bastante tempo, conquistas, gols e assistências.
2- Tens passagens por Vitória, Caucaia, Concórdia-SC e Guarany de Sobral. No clube baiano chegou ao sub-23, mas logo teve chance no profissional, como foi essa experiência? O que poderia dizer de positivo sobre o Caucaia e o Guarany? Quais as diferenças entre o futebol baiano, cearense e catarinense? Como foi conquistar a segunda divisão do Ceará?
R: Sempre é bom ser campeão da competição que está disputando, tinha vários jogadores de qualidade. Posso dizer que foi muito especial conseguir chegar ao mais alto nível naquela disputa. Eu acho o futebol baiano e o cearense parecidos, um jogo mais corrido, já em Santa Catarina se apresenta um embate mais truncado. O Guarany de Sobral tem uma história muito bonita no futebol, disputou Campeonato Brasileiro e tem uma torcida muito apaixonada e que faz diferença quando joga. A equipe do Caucaia está em uma crescente de conquistar títulos e tem uma cidade encantada pelo esporte e que apoia sua agremiação. No Vitória, eu cheguei em 2018 no sub-23 e disputei o Campeonato de Aspirante, no ano seguinte, eu subi ao profissional competindo em várias frentes, assim aprendi e evolui muito.