O Ceará Sporting Club é um dos pioneiros em termos de patrocínio no Brasil
A história abordada no dia de hoje é pouco conhecida até mesmo pelos alvinegros, contudo demonstra o peso do manto alvinegro em todos os tempos
Até janeiro de 1982, era proibido no país estampar nos uniformes, marcas diversas. Mas, no mês seguinte se implementou uma medida que colocou a utilização do patrocínio nos embates fora do nosso país (O Fluminense em 1975, de forma ilegal utilizou a estampa do Movimento Brasil de Alfabetização em amistoso contra o Bayern de Munique).
Em junho de 1982, o Conselho Nacional do Desporto liberou os patrocínios de forma ampla nas agremiações. Através dessa lei, os primeiros clubes a terem patrocinadores foram o Democrata de Sete Lagoas-MG (500 mil cruzeiros pelo material esportivo Equipe) e o Ceará (16 milhões de cruzeiros em 4 anos pela Associação Cearense de Cadernetas de Poupança).
Então, em vias gerais de regra, o alvirrubro de Minas Gerais e o alvinegro cearense fizeram o restante das equipes seguirem seus passos. Vale ressaltar, que o Internacional foi o primeiro clube a receber dinheiro através de uma empresa privada (2 milhões de cruzeiros da Pepsi) por causa de um torneio em Montevidéu (Uruguai).
Os patrocínios atualmente geram grandes receitas aos times e além disso, vários tipos de indagações (como a poluição visual das camisas pelo número excessivo de marcas, patrocinadores fracionados que não criam identidade junto ao torcedor e exclusividade do espaço mercadológico). Contudo, muito antes disso, o Ceará se tornou um dos pioneiros nesse setor.
Foto de capa: Bruno Aragão/Ceará SC.