Depois de trazer uma mudança de mentalidade decisiva para o sucesso do Internacional na última temporada, Eduardo Coudet, em um movimento arriscado, deixou o clube colorado na liderança do Campeonato Brasileiro para assumir o Celta de Vigo, até então lanterna do Campeonato Espanhol. E sua ousadia não poderia ser melhor recompensada: com uma brilhante campanha de recuperação, os galegos já ocupam a décima posição de La Liga.
Em entrevista ao time da Betway, casa de aposta online, o treinador argentino de 46 anos contou sobre toda sua trajetória “dinâmica”, com passagens por Argentina, Brasil e Espanha em menos de 1 ano, e sua adaptação aos diferentes estilos de jogo.
“Não é apenas minha primeira experiência na Europa, como também a primeira pegando um elenco fechado, o qual não participei da montagem, não fiz uma pré-temporada. É um desafio a mais.”
Chacho Coudet, como é conhecido, chegou ao Celta no momento ideal para ajudar o clube a crescer. Logo depois de sua contratação, os celestes inauguraram um moderno Centro de Treinamento, fundamental para a preparação dos atletas. “Em relação à infraestrutura, foi um passo gigantesco” – salientou.
O casamento de elenco, Coudet e a nova estrutura gerou impacto imediato no Celta. Logo após sua chegada, o time embalou uma sequência de 7 jogos invicto, passando de temer pelo rebaixamento ao sonho de classificação para competição europeia. Após uma pequena turbulência no mês de Janeiro, o clube se estabeleceu no meio da tabela e a atual décima colocação seria o melhor desempenho desde a temporada 2015-16.
Perguntado sobre as diferenças do estilo de jogo de Brasil, Argentina e Espanha, o treinador não fugiu da resposta e falou que os jogadores brasileiros são “mais fortes, rápidos e técnicos do que quaisquer outros do mundo”. Também ressaltou a intensidade do jogo argentino e a diferença de dinâmica do futebol espanhol, principalmente no toque de bola e tomada de decisão.
O Celta é o quinto clube da carreira de Coudet. Com passagens por Rosário Central, Tijuana, Racing e Internacional, o treinador acredita que a experiência por vários países é importante para o aprender a se adaptar e crescer ainda mais como pessoa. “Isso te enriquece, com certeza”, exclamou.
Com seu promissor início de trajetória na Europa, Chacho tem tudo para se tornar mais um nome de sucesso da escola de técnicos argentinos no velho continente, seguindo os passos de nomes como Diego Simeone, Marcelo Bielsa e Mauricio Pochettino. Com dois títulos já conquistados na carreira, o Campeonato Argentino e o Troféus dos Campeões (ambos pelo Racing), sua meta é participar do ambicioso projeto do Celta e elevar o patamar do clube, que já conta com jogadores renomados, como Iago Aspas, Santi Mina e Nolito.
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