Roberto Heuchayer Santos de Araújo nasceu no dia 4 de dezembro de 1990 na cidade de Picos-PI. Tens uma passagem muito positiva pelo Santa Cruz Futebol Clube e atualmente está na Chapecoense. Conhecido e reconhecido pela raça e liderança em campo
1- Como surgiu a proposta para jogar no Santa Cruz e o que te motivou a aceitar?
R: A proposta que eu tive do Santa Cruz surgiu quando tava ainda no Athletico Paranaense, eu tava jogando, terminando já o Campeonato Paranaense, fomos campeões e tudo, e o Milton Mendes foi pra lá, e como apesar de ser um jogador de confiança do Milton Mendes, por ter sido campeão com ele na Ferroviária, então eu tive essa honra, vamos dizer assim, de ser um jogador de confiança dele, então ele me ligou e perguntou se eu queria ir pro Santa Cruz, então eu não pensei duas vezes porque eu sabia que ia ser muito bom pra mim né. E foi daí que eu fechei com o tricolor em 2016.
2- É notável seu carinho e admiração pelo clube pernambucano. O que fez esse carinho crescer tanto? O que o Santa Cruz acabou se tornando para você?
R: O carinho que eu tenho pelo Santa Cruz realmente é muito grande, pela forma que a torcida me abraçou. Claro que eu tive situações bem difíceis também, mas quando a fase começou a ficar boa, a torcida também entendeu e começou a me abraçar mesmo, então foi assim. Eu não sou um jogador que tive tantos títulos no Santa Cruz, mas to sendo considerado como um, vamos dizer assim, um ídolo também, como muitos jogadores que já tiveram muitos títulos também, tiveram vários jogos lá. Então esse é o carinho que eu tenho porque acho que eu não merecia tanto esse carinho, mas mesmo assim a torcida me abraçou e até hoje pede minha volta.
3- Com seu histórico de gozação para a torcida rival, até mesmo após sua saída do Tricolor pernambucano, qual foi o melhor momento em um clássico? Qual você nunca mais esqueceu?
R: Então, eu sou um cara bem brincalhão, bem mesmo, mas assim nunca faltei com respeito com a instituição, então teve uns clássicos, sempre o clássico, Santa Cruz e Sport que é um dos maiores que tem, e teve jogadores do lado do rival que começaram a brincar com o Santa Cruz e eu vi que ninguém tava tipo abraçando a causa para querer defender, então eu peguei e trouxe para mim, e eu quis defender o clube. E foi nisso aí que quando vinha gozação de eu também tirava onda daqui, então era bem legal essa brincadeira, e dava um gostinho a mais nos clássicos. Como teve clássicos que eu fui feliz, mas também como teve clássicos que o rival saiu vencedor e teve a zoação de cada um. Então é sempre bom estar nessa brincadeira, nessa descontração, mas respeitando a instituição.
4- Se hoje, você pudesse voltar em um momento jogando pelo Santa Cruz, qual seria? Por qual motivo?
R: Se eu pudesse voltar em algum jogo do Santa Cruz, eu queria voltar sempre nos clássicos. Por causa que é o clássico que dá aquela emoção, onde você vê o estádio cheio, principalmente que seja no Arruda. Então nos oferece essa emoção, é emoção a mais e é sempre bom ganhar do rival.
5- Qual momento no Santa Cruz você nomeia ter sido seu ápice? Você pensa em voltar a jogar no Mais Querido?
R: Acho que o melhor momento que eu tive no Santa Cruz foi já na Série B do outro ano, que foi em 2017, onde eu comecei a fazer vários gols, e onde a torcida sempre me gritava, me incentivava dentro de campo. Então para mim foi um dos melhores momentos porque eu já me sentia um jogador realmente muito importante no elenco né, então eu acho que esse ano ai com o Santa Cruz, onde eu tava me destacando mais, foi a situação mais importante para mim.
6- Já realizou algum sonho nos gramados? Qual? Quem é sua fonte de inspiração?
R: Eu creio que um dos maiores sonhos que eu já realizei foi o de ter pisado no Camp Nou, que é o estádio do Barcelona, de ter conhecido os jogadores realmente de nome, jogadores que a gente é fã, que já vê de muito tempo, que são realmente ídolos, e o fato de ter entrado em campo, ter tirado uma foto com o pessoal e ter participado de um jogo contra o Barcelona, para mim foi um dos sonhos mais realizados que eu tive na minha vida.
7- Como está os preparativos na Chapecoense para retorno aos gramados após a quarentena? Como está a organização de treinos?
R: Os preparativos aqui na Chape o pessoal já está chamando cada atleta para fazer os testes físicos e separou em alguns grupos. Então também a gente já ta voltando a treinar, então eu creio que rapidinho já vai voltar os campeonatos para poder fazer o que a gente mais gosta que é jogar futebol. Então já vem se preparando bastante para poder estar de volta.
8- Deixe um recado para a torcida coral.
R: O recado que eu quero deixar para a torcida coral, primeiramente eu queria agradecer por tudo que a torcida fez por mim, por ter incentivado, por que eu tenho certeza que eu dependia realmente da torcida, se eu cheguei ate aqui foi por causa que também tive o incentivo do torcedor coral. E dizer que é um até breve, espero ainda poder voltar a vestir a camisa do maior de Pernambuco. Então tenho certeza que vai chegar o momento de voltar e conseguir ganhar alguns títulos pelo Santinha.
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