A Seleção Neozelandesa, os famosos All Whites (Todos Brancos) ou Kiwis, busca pela primeira vez passar de fase na Copa das Confederações, o que seria algo magnifico para o futebol da Oceania
Introdução:
A Nova Zelândia, sem dúvidas é a maior seleção da Oceania, após a saída da Austrália (depois da Copa do Mundo de 2006), para as competições da Ásia. Será a sua quarta participação na Copa das Confederações (1999 e 2003, não pontuou e em 2009 ficou em último lugar geral novamente, mas dessa vez, angariou um ponto ao empatar com o Iraque por 0 a 0).
A expectativa por incrível que pareça, é passar de fase, ao se levar em conta sua última participação na Copa do Mundo em 2010, onde empatou as suas três partidas (contra Eslováquia, Itália e Paraguai), foi eliminado, mas saiu invicto, o único na competição, ficando a frente da poderosa Itália e com um honroso vigésimo segundo lugar. Na outra participação de Copa do Mundo em 1982, ficou em penúltimo lugar no campeonato.
O atleta com maior número de participações na seleção é o zagueiro Ivan Vicelich, com 88 jogos e o maior artilheiro da seleção é o atacante Vaughan Coveny, com 28 gols. O capitão atual do selecionado é o atacante Chris Wood, de 25 anos, atual artilheiro da segunda divisão da Inglaterra, pelo Leeds United, durante a temporada fez 30 tentos em 48 embates.
Títulos:
As conquistas dos títulos se resumem em competições continentais, cinco Copas das Nações da Oceania, o maior campeão desta campeonato (atrás está a Austrália com quatro conquistas). Em 1973, em casa e sem a participação da Austrália, foi campeão invicto em uma competição com cinco equipes. Em 1998, desbancou a rival Austrália, na final na casa deles, em Brisbane, gol de Mark Button e um título memorável para a história da Seleção.
Em 2002, a disputa foi acirrada novamente, agora em seus domínios, na cidade de Auckland, o selecionado neozelandês superou a Austrália, por 1 a 0, gol de Ryan Nelsen, zagueiro e um dos maiores atletas do país em todos os tempos. Em 2008, o quarto título, já sem grande rivais, foi disputado ao lado da segunda fase das Eliminatórias da Oceania, junto Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia, campeão de forma exemplar, 100% de aproveitamento.
Depois do atípico, terceiro lugar em 2012, eliminado na semifinal pela Nova Caledônia (o título ficou para o Taiti). Chegou em 2016, na Papua Nova Guiné, com sede de vitórias e foi assim até a final, onde enfrentou a seleção papuásia (nunca havia chegado a uma final do campeonato), e novamente conquistou um título na casa do adversário, entretanto empatou no tempo normal por 0 a 0 e nas penalidades venceu por 4 a 2.
Como chegou na Copa:
O percurso foi simples e rápido, no dia 28 de maio, superou as Ilhas Fiji, por 3 a 1, gols de Tzimopolous, Fallon e Wood, na segunda rodada venceu Vanuatu, por 5 a 0, gols de Wood (2x), McGlinchey, Fallon e Barbarouses, na última rodada, simples triunfo sobre as Ilhas Salomão, por 1 a 0, gol de Adams. Na semifinal, vitória por 1 a 0, sobre a Nova Caledônia, gol de Chris Wood. A final, foi no dia 11 de junho, na cidade de Port Moresby (Capital da Papua Nova Guiné), nas penalidades Marco Rojas, do Melbourne Victory (Austrália) foi decisivo e converteu o último pênalti da equipe, assim a Seleção da Nova Zelândia chegou ao quinto título da Copa das Nações da Oceania.
Pontos fortes e fracos:
Pontos fortes:
A posição de goleiro (os três goleiros são experientes e titulares de suas respectivas equipes, o titular Marinovic, atua na terceira divisão alemã, o reserva imediato Moss, joga pelo clube neozelandês profissional que disputa o campeonato australiano) e o terceiro arqueiro Williams (veste a camisa de um clube da segunda divisão holandesa).
O atacante Chris Wood, por estar em uma fase inspirada, líder dentro e fora de campo. Há seis atletas atuando no Wellington Phoenix, sendo três titulares, o que facilita o entrosamento em campo.
O fator titularidade, da maior parte dos atletas do selecionado, além disso a renovação feita pelo seu técnico e os jogadores conseguem desempenhar várias funções em campo, o que pode alterar o esquema dentro da partida.
Pontos fracos:
A falta de atletas nos grandes centros de destaque, o zagueiro Brotherton (Sunderland) e o volante Tuiloma (Olympique de Marseille), fazem parte do time reserva em seus respectivos clubes. Podemos contar com a deficiência técnica de alguns jogadores, analisando o cenário geral da competição.
A grande distribuição dos 23 jogadores pelo mundo, tendo atletas disputando a terceira divisão alemã, o campeonato (australiano, grego, sul-africano, francês, neozelandês e indonésio), a primeira e segunda divisão holandesa, a primeira e a terceira divisão estadunidense e a primeira, segunda e quinta divisões na Inglaterra.
Convocação, provável 11 e treinador:
Goleiros: Stefan Marinovic (SpVgg Unterhaching-ALE), Glen Moss (Wellington Phoenix-NZL) e Tamati Williams (RKC Waalwijk-HOL).
Zagueiros: Sam Brotherton (Sunderland), Themi Tzimopoulos (PAS Giannina-GRE), Tommy Smith (Ipswich Town-ING) e Andrew Durante (Wellington Phoenix).
Laterais: Deklan Wynne (Vancouver Whitecaps-CAN), Michael Boxall (Supersport United-RSA), Thomas Doyle (Wellington Phoenix), Kip Colvey (Reno 1868-USA) e Storm Roux (Central Coast-AUS).
Volantes: Bill Tuiloma (Olympique de Marseille), Michael McGlinchey (Wellington Phoenix) e Alex Rufer (Wellington Phoenix).
Meias: Clayton Lewis (Auckland City-NZL), Marco Rojas (Melbourne Victory-AUS) e Kosta Barbarouses (Wellington Phoenix).
Atacante: Chris Wood (Leeds United), Shane Smeltz (Pusamania Borneo-IDN), Monty Patterson (Braintree United-ING), Ryan Thomas (Zwolle-HOL) e Dane Ingham (Brisbane Roar-AUS).
Provável time titular: Stefan Marinovic; Deklan Wynne, Andrew Durante, Themi Tzimopoulos, Michael Boxall; Bill Tuiloma, Michael McGlinchey, Kosta Barbarouses, Marco Rojas; Shane Smeltz e Chris Wood.
Técnico: Anthony Hudson (desde 2015 na seleção).
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