A mente por trás da equipe: A consagração de Sarina Wiegman

Ex-jogadora e com sua história já construída com a camisa da seleção holandesa, Sarina Wiegman agora tenta, do banco, guiar o esquadrão das Leoas Laranjas rumo ao título da Copa do Mundo de Futebol Feminino.

Nascida em 1969, a intimidade de Wiegman com futebol já era notável, praticando o esporte desde criança, jogando junto com os garotos e mais tarde passando a estudar na UNC-Chapel Hill jogar pelo North Carolina Tar Heels. Sendo essas as condições de trabalho e qualidade da equipe do mais alto nível, segundo ela própria descreveu e isto sendo bastante distinto do cenário encontrado na Holanda, que sempre enfrentou bastante preconceito ao longo dos anos.

Porém, Sarina Wiegman não desistiu e anos mais tarde, com mais de 100 partidas disputadas pela seleção nacional, ela se aposenta em 2003 para dar atenção à sua vida pessoal, já que engravidou de seu segundo filho. Sua história com a seleção também conta com situações em que ela foi a capitã da equipe e, em 2014 ela assumiu o posto de assistente da equipe, chegando a ser a técnica interina em alguns momentos até que em 2017, assumiu em definitivo o comando do elenco das Leoas Laranjas. A recompensa veio logo e Wiegman fez história ao conquistar o primeiro título da seleção holandesa: a Euro 2017, após bater a Dinamarca por 4 a 2 na final da competição.

Junto com jogadoras talentosas como Van de Sanden, Wiegman propõe um jogo diferente da sua adversária de domingo, a seleção americana. Os passes são mais curtos, uma seleção que prefere controlar mais a partida e chegar ao ataque construindo aos poucos as jogadas, também usando de ferramentas para pegar as linhas defensivas desprevenidas, como os passes de primeira e até chutes de fora da área. Diante de um adversário forte, Wiegman chega a final com uma equipe valente e que irá buscar o título até o fim.