O Rugido rumo às vitórias: As ‘Leoas’ holandesas

Ainda sem ter o status no patamar da histórica “Laranja Mecânica”, a Holanda tem crescido recentemente no futebol feminino. Apesar do preconceito (como em diversos outros países), as denominadas ‘Leoas Laranjas’ tem crescido bastante e figurando mais nas competições em busca de ganhar peso em suas camisas laranjas. Quanto a mídia, 2009 foi o ano em que as garotas começaram a ganhar notoriedade e hoje em dia são mais de 160 mil atletas registradas na federação do país. Recentemente, além de terem participado da Copa do Mundo anteriormente, chegando até as oitavas de final, as garotas holandesas são as atuais campeãs da Eurocopa Feminina, tendo conquistado esse título em 2017.

O banco da equipe também se destaca, com a técnica Sarina Wiegman que não só tem sua história como jogadora da seleção (a que mais atuou pelo seu país, com mais 100 partidas disputadas usando o uniforme holandês), como também pode ser considerada a responsável pela revolução que tem acontecido no futebol feminino da Holanda. Chegando no início de 2017, a técnica uniu suas experiências para construir um time forte, capaz de conquistar o seu primeiro título Continental e chegar à Copa do Mundo Feminina de 2019 como um time que, em seu grupo, disputaria o topo da classificação.

Fase de Grupos: 100% e classificação conquistada

Nova Zelândia, Camarões e Canadá. Mesmo sem golear, como fez a equipe dos EUA, a Holanda bateu os três adversários e carimbou sua classificação em primeiro lugar no Grupo E. Muita posse de bola, passes inteligentes e jogadas bem construídas para quebrar as linhas das adversárias são algumas das características do estilo de jogo proposto por Sarina Wiegman. O resultado disso ainda deu mais frutos no mata-mata, quando as Leoas Laranjas bateram Japão e, posteriormente, a Itália.