A história da seleção nigeriana começa em 1966, quando desistiu de se inscrever no torneio devido aos critérios de classificação de seleções africanas estabelecidos pela FIFA. O vencedor da zona africana deveria enfrentar o vencedor da zona asiática. A Nigéria e todas as seleções africanas entenderam que isso era injusto, já que vencer sua zona deveria ser o suficiente.
Vinte anos depois, sua primeira copa. 1994. Chegou às oitavas de final. Na fase de grupos classificou como líder do grupo D, que tinha Argentina, Bulgária e Grécia. As super-águias venceram a Bulgária por 3×0 no primeiro jogo. Gols de Yekini, Amokachi e Amunike. No segundo embate, contra a Argentina, começou ganhando com gol de Siasia, mas perdeu para os hermanos de 2×1; Caniggia empatou e virou o jogo. No último jogo venceu a Grécia por 2×0, gols de George e Amokachi.
Nas oitavas, enfrentou a gigante Itália. Começou ganhando com um gol de escanteio, mas nos últimos minutos de jogo Baggio empatou e a Itália venceu na prorrogação. 2×1 Itália e fim da participação da Nigéria na copa de 94.
Em 1998 participa novamente. Grupo D, com Paraguai, Espanha e Bulgária. Líder do grupo, venceu a Espanha por 3×2 (gols de Adepoju, Zubizarreta e Oliseh), a Bulgária por 1×0, gol de Ikpeba e perdeu de 3×1 para o Paraguai (gol de Oruma). Nas oitavas de final caiu diante a Dinamarca, por 4×1.
Em 2002 ficou no grupo F, mas desta vez não liderou. Pelo contrário, ficou na última colocação. Não há demérito, afinal no grupo havia Argentina, Inglaterra e Suécia. Perdeu o primeiro jogo para a Argentina por 1×0, gol de Batistuta, para a Suécia por 2×1 (gol de Aghahowa) e foi empatou com a Inglaterra, 0x0, encerrando uma de suas piores participações em Copas do Mundo.
Em 2006 não se classificou. Aqui cabe uma breve digressão: pesquisando as eliminatórias das seleções Africanas, encontrei uma tabela do grupo da Nigéria na qual ela figurava em segundo lugar, atrás de Angola. O problema é que ambas tinham o mesmo número de pontos e vitórias, mas a Nigéria tinha saldo de gol maior. Caso alguém com maior suporte fático tenha informação mais concreta, sinta-se livre para manifestar.
2010 foi polêmico. Caiu na fase de grupos. Estava no grupo B, com Argentina, Coreia do Sul e Grécia. Perdeu o primeiro jogo para a Argentina por 1×0, depois para a Grécia por 2×1 e, por fim, empatou com a Coréia do Sul por 2×2. Com a eliminação, houve uma polêmica de proporção meta-esportiva, atingindo até as esferas burocráticas de poder. O presidente determinou que a Nigéria iria se ausentar de todas as competições de futebol internacionais por dois anos, visando uma reforma estrutural em suas instituições desportivas.
“O problema do futebol nigeriano é estrutural. Precisamos reorganizar as estruturas e é necessário nos retirarmos de todas as competições internacionais para colocar nossa casa em ordem”
Porém, a decisão foi revertida em reunião entre o presidente e a federação de futebol nigeriana. Cabe ressaltar que tanto não aconteceu devido à índole da federação, que se comprometeu de forma meramente verbal. A mudança foi consequência de pressão popular e até mesmo de outros membros influentes na esfera política nigeriana.
“Eles garantiram ao presidente estar comprometidos com um programa de desenvolvimento duradouro para o futebol, e a formar uma nova seleção que trará glória, em vez de constrangimento contínuo à Nigéria no palco mundial”
Em 2010, classificou para as oitavas em segundo lugar do Grupo F (Argentina, Bósnia, Nigéria e Irã). Empatou com o Irã, venceu a Bósnia por 1×0 e perdeu de 3×2 para a Argentina, em atuação brilhante de Messi.
Nas oitavas de final, disputou classificação com a França. A Nigéria começou ganhando, mas o gol foi mal anulado. No final, a França saiu vencedora, 2×0.
A Nigéria foi guerreira, tirou bola em cima da linha, seu arqueiro fez milagre, mas no fim o ataque francês sufocou a defesa da seleção que ,aos trancos e barrancos, se supera a cada Copa, mas ainda não superou o tabu das oitavas-de-final. Talvez 2018 traga o fim de mais uma barreira. Embora a história dessa humilde seleção não seja de glórias, é, sim, de muita luta. Se há justiça nesse esporte, a Nigéria deve ter sua hora e sua vez. Quem sabe em 2018?
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