As variações da seleção suíça como modo de surpreender na Copa do Mundo
Nos últimos dias, a Suíça selecionou seus atletas para a disputa da Copa do Mundo. A equipe é favorita a segunda vaga, porém enfrentará os bons adversários da Costa Rica e da Sérvia. O time irá utilizar seus setores equilibrados e sua defesa forte para superar a 1ª fase
O selecionado treinado por Vladimir Petković tem muitos questionamentos a se analisar, o primeiro é de não possuir nenhum atleta atuando na Suíça, possui até atletas atuando na Croácia e na Turquia, mostrando que o futebol suíço ainda tende muito a evoluir. O segundo ponto é que o lateral-direito Stephan Lichtsteiner deixou a Juventus para atuar no Arsenal, um dos pilares da defesa suíça manterá a motivação após acertar com um dos grandes clubes ingleses. Por terceiro, a equipe empatou com a Espanha por 1 a 1, além disso foram buscar o empate, então não será nada fácil superar esse time.
O elenco é utilizado no 4-5-1, com o goleiro Sommer que substituiu a altura o antigo arqueiro Benaglio, nas laterais os experientes Ricardo Rodríguez e Lichtsteiner, na defesa os novatos Akanju e Schär mantém o nível de Djourou (reserva da lista e titular em 2010) e Senderos (que está prestes a se aposentar). No meio-campo dois volantes de contenção, Behrami de tantas partidas e Zakaria (que deixou Gelson Fernandes no banco), os três meias são Shaqiri (o principal atleta), Dzemaili e Zuber (no banco ainda tem Xhaka). No ataque sozinho, Haris Seferovic (Drmic é o reserva em potencial) e Embolo seria uma válvula de escape caso troque de esquema (para o 4-4-2).
A seleção suíça montou seu elenco pensando em jovialidade e experiência, muitos atletas que disputaram 2010, a qual foram eliminados sem perder uma partida e o único a vencer a campeã Espanha está na lista. Porém muitos novos nomes apareceram e o mais interessante é o fato de ter excelente reposição em cada local, no caso do gol, Roman Bürki é um atleta de bom nível. O time ainda poderá utilizar outro esquema que seria o de três volantes recuando Dzemaili para a marcação e deixando Shaqiri atuar de forma mais livre. Ao analisar a priori, parece uma seleção pouco móvel, porém é nas variações que a Suíça poderá render.
