Das 7 copas que disputou, em 4 a Nigéria chegou às quartas. Nunca passou disso. O destino sempre foi cruel com a seleção africana. Em 94 começou ganhando, mas a Itália empatou no final e venceu na prorrogação. Baggio foi o carrasco. Detalhes causaram a eliminação. Em 2014 jogou bem contra a França, que achou um gol e se defendeu bem. Nunca é possível ganhar sem uma atuação perfeita. As Águias de Aço jogam contra todas as probabilidades. E hoje, contra a Argentina do gênio Lionel Messi, não foi diferente.
No livro de história do futebol, uma eliminação na fase de grupos indica nada além de fraqueza ou até incompetência. É injusto pensar isso de uma seleção com Omeruo, Iheanacho, Moses, Musa, Idowu, Iwobi, Ndidi, Etebo, Mikel, ainda mais quando estes craques são liderados pelo incrível Gernot Rohr. A Nigéria tem uma defesa sólida, alta, forte, de difícil penetração; uma saída de bola rápida e perigosa com Moses e Iheanacho; passes finos trocados no meio por Ndidi, Etebo e Mikel; Mikel, camisa 10 e líder, sobra em qualidade técnica; lá na frente Musa, que dribla e finaliza muito bem. Essa seleção está longe de ser fraca e certamente merecia um fim melhor contra uma Argentina desorganizada e em crise, que ganhou se limitando ao simples.
Encerro o acompanhamento da seleção Nigeriana na Copa da Rússia triste com o triste fim de uma equipe que merecia muito mais. Infelizmente, no jogo decisivo de hoje a equipe africana não propôs um jogo ofensivo e acabou deixando a Argentina confortável, ditando o ritmo do jogo. Erro crucial, que custou uma eliminação. Infelizmente, a redenção só acontecerá daqui 4 anos.
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