
A Nigéria enfrentará a Argentina terça em um jogo histórico. Tanto para a seleção nigeriana, que pode se recuperar de vez de um pós copa terrível em 2015 e 2016 (e que começou a ser diluído com a classificação para a copa dentro de um grupo da morte), quanto para a seleção Argentina, que está há 28 anos sem vencer uma copa do mundo e pode entrar em crise uma crise que vem sendo construída há anos devido à desorganização da AFA.
As seleções se enfrentam em confronto direto pela classificação para as oitavas. Ambas começaram mal a primeira rodada, mas a Nigéria se recuperou na segunda, ao passo em que os hermanos se afundaram ainda mais após goleada da Croácia. O confronto, portanto, é o jogo da vida das duas seleções.
Embora a Nigéria seja um histórico freguês, a situação não poderia ser mais favorável para as Águias de Aço: a AFA está em crise, a seleção argentina não venceu ainda, Messi está apagado e sem confiança, Sampaoli montou um time desorganizado e ainda por cima não tem força no vestiário. Segundo o jornal argentino Clarín, um grupo de jogadores liderados por Lionel queria que o treinador deixasse o cargo antes mesmo do próximo jogo. Há boatos também de uma insurreição tamanha dos jogadores que eles mesmo passaram a decidir a escalação e a formação tática do time. Obviamente, muito provável que sejam boatos mentirosos, mas mostra a fragilidade da albiceleste no momento.
O momento na Nigéria, porém, é mais tranquilo. Após a vitória sobre a Islândia, time que a Argentina inclusive não conseguiu vencer, os jogadores estão confiantes e determinados a reverter tabu histórico de nunca vencer os rivais que vestem azul e branco em copas do mundo. O atacante Musa está em alta e capitaneará, junto com o articulador das jogadas Iwobi, um ataque sobre uma defesa instável: Mascherano já está velho, Biglia estava lesionado no pré copa, Otamendi teve rendimento ruim no final da Premiere League e os goleiros são uma incógnita na titularidade. O único problema tático para a seleção africana seria a falta de um lateral direito capaz de dar a cobertura necessária ao se marcar Messi, já que Shehu joga improvisado na lateral direita.
O extra-campo favorece a Nigéria e os últimos jogos indicam que dentro das quatro linhas há favoritismo africano também. Mas diante da crise entre a comissão técnica e os jogadores, é impossível saber como a Argentina irá se comportar estrategicamente. É possível que seja decidido jogar de forma simples, sem as invenções de Sampaoli, mas é improvável que uma escalação nova deixe os jogadores confortáveis o suficiente com ela em 4 dias de treinamento. Difícil prever o que saíra da batalha em São Petersburgo. A única certeza é de um jogo histórico, vertical e digno de uma copa do mundo que vem surpreendendo a todos.
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