Potência no passado, Dinamarca busca reencontrar os bons resultados na Rússia

Hoje considerada uma zebra ou no máximo um figurante de luxo no futebol mundial, a Dinamarca viveu seus dias de glória nos anos 80 e 90, quando conseguiram resultados expressivos nas competições que disputaram. Na Copa de 1986, liderada por Michael Laudrup e Preben Elkjaer, venceu todos os jogos da primeira fase, incluindo um 2×0 sobre a Alemanha Ocidental que atingiria a final naquele ano, além de golear o Uruguai por 6×1.   Nas oitavas , acabaria sendo goleada pela Espanha, mas fez o suficiente naquela Copa, para ganhar o apelido por qual é famosa até hoje “Dinamáquina”

 

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Os irmãos Laudrup eram os líderes da “Dinamáquina” nos anos 80 e 90

 O grande resultado esportivo da Dinamarca foi na Euro de 1992, onde herdou a vaga da Iugoslávia, que havia perdido a vaga no evento. Michael Laudrup, grande estrela da seleção não participou do torneio, devido a desentendimentos com o treinador, mas seu irmão Brian assumiu o comando do ataque, enquanto Peter Schmeichel, segurava tudo e mais um pouco debaixo das traves.  O resultado foi um surpreendente título, vencendo a favorita Holanda e a fortíssima seleção alemã na final.

Após ficar distante das Copas em 90 e 94, os dinamarqueses voltaram a fazer uma boa campanha em mundiais, na França em 1998.  Após campanha irregular na primeira fase,golearam a Nigéria por 4×1 e só pararam no Brasil em um jogo duro onde foram derrotados por 3×2 nas quartas de final. Em 2002 ficou nas oitavas ao ser eliminado pela Inglaterra e 2010, a seleção não saiu da primeira fase.

 

OS CARAS:

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O goleiro Kasper Scheimchel e o meia Christian Eriksen são os grandes nomes do selecionado dinamarquês.

 O treinador Age Hareide conta com a inteligência e habilidade do meia Christian Eriksen, o jogador do Tottenham é o principal nome da seleção para o torneio. Kasper Scheimchel herdou o talento do pai e é o dono da camisa 1. O experiente zagueiro, Simon Kjaer é o capitão da equipe que ainda tem nomes conhecidos no futebol europeu, como os jovens zagueiros Andreas Christensen e Jannik Vestergaard, o meia Yussuf Poulsen que tem se destacado no futebol alemão, além do folclórico atacante Niklas Bendnter, que é uma espécie de Ibrahimovic dinamarquês(pelo menos no falatório).

 A Dinamarca está no Grupo E com França, Peru e Austrália. A expectativa é que dinamarqueses e peruanos façam uma boa luta pela segunda vaga.

TIME BASE:

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 Scheimchel, Larsen, Kjaer, Christensen, Knudsen; Schone, Eriksen, Delaney; Sisto, Cornelius e Bendnter.

O técnico Hareide costuma usar dois jogadores de área para serem abastecidos pelas boas jogadas de Christian Eriksen. Na defesa Kjaer não costuma brincar em serviço, enquanto Christensen pode dar mais mobilidade na saída de bola.